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Governo com base política discutirá mudanças em benefícios

Ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência vai conversar com a base aliada sobre medidas para mudar benefícios trabalhistas


	Pepe Vargas: medidas provisórias modificam regras da concessão do seguro, seguro-defeso, pensão por morte, auxílio-doença e abono salarial
 (Antonio Cruz/Abr)

Pepe Vargas: medidas provisórias modificam regras da concessão do seguro, seguro-defeso, pensão por morte, auxílio-doença e abono salarial (Antonio Cruz/Abr)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 17h59.

O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Pepe Vargas, vai conversar, na próxima semana, com parlamentares que apoiam o governo sobre as medidas propostas pelo Executivo para alterar o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários.

As medidas provisórias (MPs) 664 e 665 modificam regras da concessão do seguro-desemprego, seguro-defeso, pensão por morte, auxílio-doença e abono salarial, e enfrentam críticas dos partidos de oposição, de centrais sindicais e da própria base governista no Congresso Nacional.

Ao lado de outros ministros, Vargas se reunirá com lideranças da base política no Senado e na Câmara, com o objetivo de traçar estratégias para a apreciação das matérias.

Na terça-feira (24), ele receberá, em café da manhã, líderes dos partidos de apoio ao governo no Senado, e almoça com lideranças de legendas na Câmara. Na quarta-feira (25), Pepe Vargas se reunirá, pela manhã, com senadores que compõem o bloco de apoio (PT, PCdoB e PDT).

Da parte do governo participam, além de Pepe, os ministros Manoel Dias (Trabalho e Emprego), Carlos Gabas (Previdência Social), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral) e Nelson Barbosa (Planejamento, Orçamento e Gestão).

Na semana passada, Manoel Dias havia anunciado que o governo aguardava uma proposta formal das centrais sindicais sobre o tema, e adiantou que nova reunião está marcada para o dia 25.

As entidades trabalhistas também negociam com os parlamentares, e solicitaram, também na semana passada, que as medidas sejam devolvidas ao Executivo.

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