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Governistas evitam discursos para acelerar denúncia contra Temer

Governo tenta encurtar o tempo das declarações na discussão da matéria na CCJ para tentar votar a autorização da denúncia até a quinta-feira à noite

CCJ da Câmara: governo quer votar a denúncia contra Temer na sexta-feira ou, no mais tardar, na próxima segunda-feira no plenário da Câmara (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

CCJ da Câmara: governo quer votar a denúncia contra Temer na sexta-feira ou, no mais tardar, na próxima segunda-feira no plenário da Câmara (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 12 de julho de 2017 às 12h07.

Brasília - Aliados do presidente Michel Temer articulam com deputados da base evitar usar todo o tempo das falas a fim de abreviar a fase de discussão e acelerar a votação da denúncia contra o presidente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Pelo calendário original estipulado, a sessão de debates poderá durar cerca de 40 horas, na hipótese que todos titulares, suplentes, líderes e outros deputados que não fazem parte da comissão queiram se pronunciar.

O governo tenta encurtar o tempo das declarações na discussão da matéria --que começou na manhã desta quarta-feira-- para tentar votar a autorização da denúncia até a quinta-feira à noite na CCJ.

O Palácio do Planalto quer votar a denúncia na sexta-feira ou, no mais tardar, na próxima segunda-feira no plenário da Câmara.

O governo acredita que, quanto antes votar, será mais fácil derrotar o parecer do deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), favorável à autorização, e aprovar um texto que barra essa admissibilidade.

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