Brasil

Governador do Rio diz que vai trabalhar para reformar sambódromo

"Não podemos ter essas situações que estamos vivenciando hoje em que a Justiça tem que interferir", disse

Desfile da Imperatriz Leopoldinense no Carnaval 2019 no Rio de Janeiro (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Desfile da Imperatriz Leopoldinense no Carnaval 2019 no Rio de Janeiro (Tomaz Silva/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de março de 2019 às 11h26.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, se comprometeu a trabalhar para conseguir reformar o Sambódromo da capital.

Ele criticou a ameaça, dias antes do carnaval, de que os desfiles não ocorressem por falta de estrutura na Marquês de Sapucaí.

"Não podemos ter essas situações que estamos vivenciando hoje em que a Justiça tem que interferir, corretamente, mas nós precisamos reformar o Sambódromo. Precisamos trabalhar. Precisamos fazer o que tem que ser feito", disse em entrevista à Agência Brasil.

Parceria

O secretário especial de Cultura, Henrique Medeiros Pires, que também acompanhou os desfiles na pista do Sambódromo próximo ao governador, disse que espera uma parceria do governo federal para a reforma do Sambódromo.

"O Sambódromo é de 1984, uma obra de Oscar Niemeyer e ele precisa ser readequado porque as condições exigidas em 1984 não são exatamente as mesmas de hoje. É uma obra do Niemeyer e vamos ter o congresso internacional de arquitetura no Rio, no ano que vem. Esse vai ser um centro de visitação e de eventos. Vamos ser parceiros sim", disse em entrevista à Agência Brasil.

Durante os desfiles, o secretário observava com muita atenção a apresentação das escolas. "É a primeira vez que venho e chego na passarela e estou confirmando só o que todo mundo já sabe. É o maior carnaval do Brasil", completou.

Juiz

O juiz da Lava Jato no Rio, Marcelo Bretas, também estava na avenida próximo ao governador. Ele disse que essa era a primeira vez que assistia de perto os desfiles. Bretas não revelou o nome da escola pela qual torce, mas deu uma dica. "Eu sou de Nilópolis", contou.

Desfiles

Torcedor do Salgueiro, Witzel acompanhou da pista, junto com a mulher Helena, a passagem das escolas no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial.

Para o governador, apesar de todas as dificuldades financeiras que as escolas enfrentaram antes do carnaval, as agremiações conseguiram se superar.

"Ano que vem nós vamos fazer mais. A cultura brasileira é isso aqui. É o carnaval que traz a crítica, traz a história e traz alegria que a gente vê", disse.

Ainda na avenida, o governador recebeu um abraço do jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho. Durante o desfile do Salgueiro, o presidente da escola, André Vaz, entregou a Witzel uma réplica da faixa de governador nas cores azul claro e branca.

Acompanhe tudo sobre:CarnavalRio de Janeiro

Mais de Brasil

STF mantém prisão de Daniel Silveira após audiência de custódia

Suspeitas de trabalho análogo à escravidão em construção de fábrica da BYD na Bahia

PF abre inquérito para apurar supostas irregularidades na liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas

Natal tem previsão de chuvas fortes em quase todo o país, alerta Inmet