Goldman erra por pouco previsão de medalhas para o Brasil
Banco calculava que teríamos 18 medalhas, sendo seis de ouro; Reino Unido levou 65, como previsto
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2012 às 19h06.
São Paulo – Nem o Goldman Sachs conseguiu prever o cenário de desaceleração no quadro de medalhas brasileiro. O banco “calculou” que o país ganharia 18 medalhas nessa edição das Olimpíadas , o que não ficou muito longe da realidade, já que o Brasil levou 17 medalhas. Mas o Goldman previa seis medalhas de ouro – conquistamos três.
Ao contrário das previsões feitas para o Brasil , o banco acertou em cheio o número de medalhas que a Grã-Bretanha conquistaria: 65. O país se saiu ainda melhor do que o banco esperava, com 29 ouros – e não 25 – e no terceiro lugar do ranking geral, um posto acima do prevista pelo Goldman Sachs.
Para fazer as previsões, o banco analisou os quadros de medalha dos Jogos Olímpicos desde 1896 para relacionar a vitória nos esportes ao ambiente econômico dos países competidores.
Uma das conclusões do Goldman Sachs foi que a renda per capita está fortemente associada ao ganho de medalhas – historicamente, o PIB per capita mais alto indicou maior número de medalhas, segundo o relatório. Outros fatores que influenciaram foram a cultura esportiva local, a infraestrutura e o treino.
Se pensarmos na trajetória do PIB, até que o Brasil se saiu bem. As previsões de crescimento do PIB brasileiro em 2012 foram diminuindo com o passar do ano. O que era 4,5% chegou a 2% e, segundo o boletim focus, que mede as expectativas do mercado, divulgado hoje, está em 1,81%
O Brasil terminou a competição em 22º lugar no quadro geral de medalhas, bem abaixo do 15º previsto pelo Goldman Sachs. O Estados Unidos ganhou 104 medalhas, quatro a menos do que o previsto pelo banco. O número de ouros, 46, superou as 37 previstas – talvez as previsões tenham se esquecido de Michael Phelps que ganhou quatro medalhas de ouro. Como esperado, o país ficou em primeiro lugar no ranking.
A China ocupou o segundo lugar com 87 medalhas – e não 98, como esperava o Goldman. Já o número de ouros foi maior que a expectativa, 38 e não 33.
Veja a tabela com as previsões do banco para os primeiros colocados e o que, de fato, aconteceu:
Posição | País | Ouro | Total | Previsão posição | Previsão ouro | Previsão total |
---|---|---|---|---|---|---|
1 | Estados Unidos | 46 | 104 | 1 | 37 | 108 |
2 | China | 38 | 87 | 2 | 33 | 98 |
3 | Reino Unido | 29 | 65 | 4 | 25 | 65 |
4 | Rússia | 24 | 82 | 3 | 30 | 74 |
22 | Brasil | 3 | 17 | 15 | 6 | 18 |
São Paulo – Nem o Goldman Sachs conseguiu prever o cenário de desaceleração no quadro de medalhas brasileiro. O banco “calculou” que o país ganharia 18 medalhas nessa edição das Olimpíadas , o que não ficou muito longe da realidade, já que o Brasil levou 17 medalhas. Mas o Goldman previa seis medalhas de ouro – conquistamos três.
Ao contrário das previsões feitas para o Brasil , o banco acertou em cheio o número de medalhas que a Grã-Bretanha conquistaria: 65. O país se saiu ainda melhor do que o banco esperava, com 29 ouros – e não 25 – e no terceiro lugar do ranking geral, um posto acima do prevista pelo Goldman Sachs.
Para fazer as previsões, o banco analisou os quadros de medalha dos Jogos Olímpicos desde 1896 para relacionar a vitória nos esportes ao ambiente econômico dos países competidores.
Uma das conclusões do Goldman Sachs foi que a renda per capita está fortemente associada ao ganho de medalhas – historicamente, o PIB per capita mais alto indicou maior número de medalhas, segundo o relatório. Outros fatores que influenciaram foram a cultura esportiva local, a infraestrutura e o treino.
Se pensarmos na trajetória do PIB, até que o Brasil se saiu bem. As previsões de crescimento do PIB brasileiro em 2012 foram diminuindo com o passar do ano. O que era 4,5% chegou a 2% e, segundo o boletim focus, que mede as expectativas do mercado, divulgado hoje, está em 1,81%
O Brasil terminou a competição em 22º lugar no quadro geral de medalhas, bem abaixo do 15º previsto pelo Goldman Sachs. O Estados Unidos ganhou 104 medalhas, quatro a menos do que o previsto pelo banco. O número de ouros, 46, superou as 37 previstas – talvez as previsões tenham se esquecido de Michael Phelps que ganhou quatro medalhas de ouro. Como esperado, o país ficou em primeiro lugar no ranking.
A China ocupou o segundo lugar com 87 medalhas – e não 98, como esperava o Goldman. Já o número de ouros foi maior que a expectativa, 38 e não 33.
Veja a tabela com as previsões do banco para os primeiros colocados e o que, de fato, aconteceu:
Posição | País | Ouro | Total | Previsão posição | Previsão ouro | Previsão total |
---|---|---|---|---|---|---|
1 | Estados Unidos | 46 | 104 | 1 | 37 | 108 |
2 | China | 38 | 87 | 2 | 33 | 98 |
3 | Reino Unido | 29 | 65 | 4 | 25 | 65 |
4 | Rússia | 24 | 82 | 3 | 30 | 74 |
22 | Brasil | 3 | 17 | 15 | 6 | 18 |