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Alvo da campanha deve continuar sendo o PT, diz Goldman

Para coordenador de campanha de Aécio, campanha eleitoral tucana tem que seguir com foco exclusivo no PT

Alberto Goldman, ex-governador de São Paulo e coordenador de campanha de Aécio Neves no estado (Mário Rodrigues/Veja São Paulo)

Alberto Goldman, ex-governador de São Paulo e coordenador de campanha de Aécio Neves no estado (Mário Rodrigues/Veja São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 18h56.

Última atualização em 10 de outubro de 2017 às 11h03.

Brasília - Para Alberto Goldman, coordenador de campanha de Aécio Neves no Estado de São Paulo, a campanha eleitoral tucana tem que seguir com foco exclusivo no PT.

"Nossa campanha vai continuar sendo da mesma forma de oposição. Nosso adversário é Dilma. O centro da campanha é o PT, o nosso adversário real e concreto é o PT", afirmou.

Diante do potencial de votos demonstrado por Marina Silva (PSB) na primeira pesquisa após a morte de Eduardo Campos, integrantes da campanha do PSDB já começam a fazer acenos para uma possível aliança no segundo turno.

"Marina é uma potencial aliada nossa no segundo turno. Assim como nós somos um potencial aliado dela no segundo turno. De uma certa forma somos, com características diferentes, oposição ao governo que está aí. Aliás, Eduardo Campos sempre deixou isso muito claro. O tempo inteiro ele tinha formulação de política econômica e institucional muito semelhantes às nossas", ressaltou Goldman.

"O que nos preocupa mais é chegar a um segundo turno numa boa condição, imaginando, lógico, que nós cheguemos. Agora, se for a Marina a chegar, nós somos de um campo que de certa forma quer a mesma coisa: tirar o PT do governo", acrescentou o coordenador.

"Ainda que não esteja na chapa com a gente, ela tem uma visão da mudança que tem que ser feita no País". Em 2010, Marina ficou em terceiro lugar na disputa presidencial com cerca de 20 milhões de votos.

Naquela ocasião, ela não declarou apoio a nenhum dos candidatos.

Goldman também minimizou fato de Aécio Neves não conseguir avançar nas pesquisas, permanecendo nos 20% de intenção de votos.

"Não tem nada de diferente do que a gente imaginava num momento em que os grandes veículos de comunicação ainda não estavam vinculados ao processo eleitoral. A maioria da população ainda nem sabe que vai ter eleição. Vai saber quando começarem os programas de rádio e televisão".

A propaganda eleitoral gratuita começa a ser vinculada em rede nacional de rádio e TB nesta terça-feira.

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