Brasil

Gilmar Mendes e Lewandowski batem boca durante sessão do STF

A discussão começou quando Lewandowski afirmou que Mendes já havia votado em um processo sobre contribuição previdenciária

Mendes: na discussão, Mendes citou a condução do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff

Mendes: na discussão, Mendes citou a condução do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff

AB

Agência Brasil

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 18h49.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski protagonizam hoje (16) um bate-boca durante sessão da Corte.

A discussão começou quando Lewandowski afirmou que Mendes já havia votado em um processo sobre contribuição previdenciária que estava em julgamento e disse que o pedido de vista era "um pouco inusitado".

Após o questionamento, a presidente do STF, Cármen Lúcia, tentou apaziguar os ânimos, mas Mendes retrucou e o bate-boca prosseguiu.

Na discussão, Mendes citou a condução do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, presidido no Senado por Lewandowski. Já Lewandowski disse que o colega "falta com o decoro". Após a discussão, a sessão continuou normalmente.

Mendes: Vossa Excelência já fez coisa mais heterodoxa

Lewandowski: Graças a Deus não sigo o exemplo de Vossa Excelência em matéria de heterodoxia. Graça a Deus. Faço isso um ponto de honra

Mendes: Basta ver o que Vossa Excelência fez no Senado

Lewandowski: No Senado? Basta ver o que Vossa Excelência faz diariamente nos jornais. Uma atitude, absolutamente, a meu ver, incompatível [...]

Mendes: Basta, inclusive, para reparar os absurdos que Vossa Excelência faz

Lewandowski: Vossa Excelência retire o que disse. Vossa Excelência está faltando com o decoro não é de hoje. Eu repilo qualquer [...] Vossa Excelência, por favor, me esqueça

Mendes. Não retiro

Acompanhe tudo sobre:Supremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes sociais por conteúdos publicados

Lula sanciona lei que cria cadastro nacional de condenados por crimes sexuais

Congresso deve votar Orçamento até dezembro e espera liberação de emendas para os próximos dias