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Gilmar mantém prisão de empresário acusado na Operação Câmbio, Desligo

A defesa do empresário Roberto Rzezinski pediu habeas corpus ao STF e alegou que sua prisão, decretada pelo juiz federal Marcelo Bretas, não se justifica

Gilmar Mendes: ministro entendeu que o caso deverá analisado em um habeas corpus específico (José Cruz/Agência Brasil)

Gilmar Mendes: ministro entendeu que o caso deverá analisado em um habeas corpus específico (José Cruz/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de junho de 2018 às 19h31.

Última atualização em 7 de junho de 2018 às 19h45.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes decidiu hoje (7) manter a prisão do empresário Roberto Rzezinski, investigado pela Polícia Federal (PF) na Operação Câmbio, Desligo. Na ação, a PF investiga um esquema de corrupção que atuava, por meio de doleiros, no Rio de Janeiro.

A defesa do empresário pediu habeas corpus ao STF e alegou que sua prisão, decretada pelo juiz federal Marcelo Bretas, não se justifica. Segundo os advogados, foram atribuídos ao acusado crimes que teriam sido cometidos sem violência, entre 2011 e 2017. Rzezinski foi acusado de realizar supostas operações ilegais que totalizaram R$ 12 milhões.

Ao decidir a questão, Gilmar Mendes entendeu que o caso deverá analisado em um habeas corpus específico. O empresário pediu extensão na decisão na qual Mendes libertou quatro presos na operação.

"O acerto ou não da decisão que decretou a prisão preventiva do paciente deverá ser discutido nas vias próprias, com ênfase nas circunstâncias pessoais do requerente", decidiu.

A Operação Câmbio, Desligo desarticulou um esquema de movimentação de ilícitos no Brasil e no exterior. As operações eram do tipo dólar-cabo, uma forma de movimentação paralela, sem passar pelo sistema bancário, de entrega de dinheiro em espécie, pagamento de boletos e compra e venda de cheques de comércio.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a atuação de doleiros foi necessária para operacionalizar recursos desviados durante a gestão de Sérgio Cabral no governo do Rio.

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