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Gilmar: condenação em segunda instância leva à inelegibilidade

O presidente do TSE evitou se manifestar sobre o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva

Gilmar Mendes: na semana passada, o TRF4 confirmou a condenação de Lula (José Cruz/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de fevereiro de 2018 às 21h30.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2018 às 09h53.

Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, evitou se manifestar sobre o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva , mas defendeu que a Lei da Ficha Limpa torna inelegível o candidato que tenha sido condenado em segunda instância.

"Eu não vou emitir juízo concreto sobre isso, mas quando há decisão de segundo grau, esses crimes dão ensejo à inelegibilidade", disse.

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O ministro afirmou que já fez várias críticas à legislação, aprovada pelo Congresso em 2010, mas afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já se manifestou no sentido de aplicar a norma após condenações em colegiado de segundo grau. "Parece que essa questão está definitivamente pacificada", disse.

Na semana passada, o Tribunal Regional da 4º Região confirmou a condenação de Lula por lavagem de dinheiro e corrupção no caso do triplex do Guarujá. O ministro também evitou se manifestar sobre revisão da prisão de condenado após julgamento em segunda instância.

A presidente do STF, Cármen Lúcia, já afirmou que não vai colocar novamente a discussão em pauta. "A senhora da pauta é a presidente, cabe a ela definir o momento em que a gente vai discutir isso." As declarações de Gilmar foram dadas antes do início da primeira sessão do tribunal do ano, que será a última conduzida pelo ministro, que vai deixar a presidência da Corte na terça-feira, 6. O próximo presidente do TSE será o ministro Luiz Fux.

Acompanhe tudo sobre:Gilmar MendesLei da Ficha LimpaLuiz Inácio Lula da SilvaOperação Lava JatoSupremo Tribunal Federal (STF)

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