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Fundadores da Rede aguardam decisão positiva do TSE

Os parlamentares que trabalham pela criação do novo partido estão otimistas apesar da rejeição do pedido de registro por parte do Ministério Público


	Alfredo Sirkis (PV-RJ): "agora é manter a calma e aguardar", afirmou
 (Tarsio Alves/Divulgação)

Alfredo Sirkis (PV-RJ): "agora é manter a calma e aguardar", afirmou (Tarsio Alves/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 11h47.

São Paulo - Parlamentares que trabalham pela criação da Rede Sustentabilidade dizem acreditar que o plenário do Tribunal Superior Eleitoral poderá decidir a favor da criação da Rede Sustentabilidade.

A decisão iria contrariar parecer do vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, que recomendou ontem a rejeição do pedido de registro da nova legenda.

Segundo o deputado Domingos Dutra (PT-MA), da Executiva Nacional provisória da sigla, a manifestação contra a criação da Rede por parte do Ministério Público Eleitoral já era esperada.

"Não foi surpresa para nenhum de nós. Mas quem vai julgar são os ministros (do TSE). O Ministério Público só opina."

Essa foi a mesma reação do deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), também integrante da coordenação da sigla. "Agora é manter a calma e aguardar", afirmou. O julgamento do pedido de criação da Rede está marcado para amanhã. Para poder disputar as eleições em 2014, a Rede tem de conseguir o registro até sábado.

O deputado Walter Feldman (PSDB-SP), também da Executiva provisória, lembra que Aragão se posicionou contrário ao Solidariedade e, mesmo assim, o partido recebeu o aval do TSE na semana passada. Para o vice-procurador-geral, havia indícios de irregularidades na obtenção de assinaturas de apoio à criação do partido articulado pelo deputado Paulinho da Força (SP).

Segundo o vereador de São Paulo Ricardo Young (PPS), que também atua pela nova legenda, o Ministério Público se apegou a uma "questão formal" e não levou em conta a legitimidade que a Rede demonstrou nos últimos meses. Segundo ele, a estratégia do grupo será apelar ao Supremo Tribunal Federal caso o TSE negue o registro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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