Funcionários dos Correios iniciam paralisação em São Paulo
Funcionários dos Correios aprovaram uma paralisação de 24 horas, desde as 22h de ontem até à meia-noite de hoje
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2014 às 09h41.
São Paulo - <span>Os funcionários dos <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/correios">Correios</a></strong> em <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/sao-paulo">São Paulo</a></strong> aprovaram uma paralisação de 24 horas, em assembleia realizada no Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo (Sintect-SP) às 19h de ontem (24). </span></p>
Os empregados decidiram parar as atividades desde as 22h de ontem (24) até à meia-noite de hoje (25).
Os trabalhadores reivindicam a ampliação das escoltas armadas para acompanhar o trabalho em regiões de risco, o fim da exigência de realização de horas extras e a extinção do atual Sistema Distribuição de Encomendas.
Para os empregados, o sistema tem gerado sobrecarga de trabalho.
Segundo Edilson Pereira, um dos diretores do sindicato, esta sobrecarga não permite que os carteiros consigam terminar o serviço ao fim do dia.
“A empresa não quer que volte [com sobras de encomendas], não interessa a limitação física e de horário. A justificativa não é considerada e a empresa pune com advertência e suspensão”, declarou.
Os funcionários fazem uma passeata pelo centro da capital paulista, com concentração às 9h na Rua Martins Fontes, em frente ao prédio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE-SP), onde, às 10h, representantes do sindicato se reúnem com a empresa e com o superintendente, Luiz Antônio de Medeiros, para tentar uma conciliação.
Depois, eles seguem em caminhada até a Praça do Correio, no Vale do Anhangabaú.
“Estamos confiantes num retorno positivo, até mesmo porque, caso [a empresa] não atenda às reivindicações, sinalizará que não está preocupada com o verdadeiro trabalhador, sofrendo com o descaso. Vamos lutar em defesa dos nossos direitos e cobrar um posicionamento”, disse Edilson.
Procurados pela Agência Brasil, os Correios ainda não se manifestaram.