Frente rural quer tornar mais duras as penas para desmatamento ilegal
Formada por ruralistas e empresários do agronegócio, a FPA foi uma das principais apoiadoras da eleição do presidente Bolsonaro
Reuters
Publicado em 27 de agosto de 2019 às 18h51.
Última atualização em 27 de agosto de 2019 às 18h53.
Brasília - A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) decidiu entrar na tentativa de salvar a imagem do Brasil no exterior e propôs um projeto de lei que endurece as penas para quem desmatar ilegalmente, além de separar o monitoramento da retirada de madeira em legal e ilegal.
Em uma reunião na manhã desta terça-feira com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a frente ambientalista, a FPA decidiu apresentar o projeto do deputado Zé Vitor (PL-MG) como uma das medidas de combate às queimadas e ao desmatamento, para entrarem em pauta ainda na sessão desta terça.
De acordo com a FPA, a prioridade zero da frente nesse momento é a questão do combate ao desmatamento.
Formada por ruralistas e empresários do agronegócio, a FPA foi uma das principais apoiadoras da eleição do presidente Jair Bolsonaro, mas as recentes crises ambientais que ameaçam a imagem do agronegócio brasileiro no exterior levaram os ruralistas a reagir.
À Reuters, o presidente da Frente, deputado Alceu Moreira (MDB-RS), admitiu que a preocupação existe e há um problema de comunicação. "É preciso atitudes concretras", disse. "Mas não adianta achar que vai resolver o problema xingando."