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Freire reitera em vídeo que PPS não rompeu com governo

O político deixou o ministério da Cultura na semana passada, após a divulgação dos áudios que revelaram conversas de Temer com Joesley Batista

Roberto Freire: "Nós votamos a favor das reformas que apresentarem avanço" (Youtube/Reprodução)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de maio de 2017 às 18h37.

São Paulo - O ex-ministro da Cultura e presidente nacional do PPS, Roberto Freire, divulgou um vídeo em suas redes sociais em que reitera que o partido não rompeu com o governo de Michel Temer e continua apoiando as reformas trabalhista e da Previdência.

O político, que teve sua exoneração assinada no Diário Oficial nesta terça-feira, deixou o ministério na semana passada, após a divulgação dos áudios que revelaram conversas de Temer com o empresário Joesley Batista, da JBS.

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"Independente de todos os governos, nós votamos a favor das reformas que apresentarem avanço e garantam um melhor desempenho do próprio governo e da nossa economia", afirmou.

https://www.youtube.com/watch?v=UBl-NXz-Vbs

O ex-ministro enfatizou que a crise dos últimos dias trouxe uma divergência do partido com a condução do processo e portanto com a presidência da República, no caso Michel Temer, mas seu afastamento não representa uma ruptura do com o governo.

Ele destacou ainda que a legenda admitiu a presença e a continuidade do ministro da Defesa, Raul Jungmann, "em função de ser uma área sensível".

Ele também afirmou que o partido foi uma força significativa no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e que sua decisão de deixar o Ministério da Cultura não significa que o partido se alinhará com os que hoje fazem oposição a Michel Temer.

"Isso não nos iguala àquelas forças que foram derrotadas pelo impeachment e que hoje se encontram na oposição ao governo de transição".

Freire foi o primeiro ministro a entregar o cargo depois da crise aberta na semana passada e até agora o único.

O ministro das Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, vem sendo pressionado a seguir o mesmo caminho por seu partido, o PSB, que rompeu de imediato com o governo, mas ainda resiste em sair.

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