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Força-tarefa penitenciária entra na Alcaçuz para retomar controle

Agentes do Grupo de Operações Especiais e a força-tarefa penitenciária enviada pelo governo tentam retomar o controle do presídio no RN

Rebelião em Alcaçuz: agentes disseram que pavilhões controlados pelo PCC foram retomados (Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de janeiro de 2017 às 10h31.

Natal - Agentes penitenciários do Grupo de Operações Especiais (GOE) e da força-tarefa penitenciária enviada pelo Ministério dá Justiça entraram, na manhã desta sexta-feira, 27, na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte.

A ação, denominada de Operação Phoenix, tem o objetivo de retomar o controle e restabelecer a ordem na unidade prisional.

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Ainda não foram repassados detalhes sobre a intervenção, contudo, os agentes adiantaram que os pavilhões 4 e 5, onde hoje estão encarcerados os presos do Primeiro Comando da Capital (PCC), foram retomados pelas forças de segurança do Estado.

Durante a Operação Phoenix, os agentes carcerários também vão realizar uma revista nos pavilhões para recolher armas e outros objetos ilícitos que porventura estejam no interior do estabelecimento penitenciário.

Desde o dia 14 passado, o clima é de tensão na Penitenciária de Alcaçuz. Vinte e seis detentos foram assassinados durante as rebeliões que ocorreram na unidade, e outros 56 fugiram.

Apenas quatro foram recapturados. Há ainda 10 homens feridos, que foram internados no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel.

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