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FNP diz que paralisação atinge 14 portos no País

A estimativa é de que ao menos 5,5 mil trabalhadores ficarão sem trabalhar durante seis horas


	Porto de Paranaguá: os trabalhadores reivindicam um Plano de Cargos, Carreira e Salários
 (Wikimedia Commons)

Porto de Paranaguá: os trabalhadores reivindicam um Plano de Cargos, Carreira e Salários (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 11h16.

São Paulo - A Federação Nacional dos Portuários (FNP) informou há pouco que trabalhadores de 14 dos 24 portos sob administração pública no País estão com as atividades paralisadas na manhã desta sexta-feira. A estimativa é de que ao menos 5,5 mil trabalhadores ficarão sem trabalhar durante seis horas - das 7 às 13 horas. O porto de Santos não aderiu à paralisação.

De acordo com a FNP, estão com as atividades suspensas os portos de Paranaguá (PR); Salvador, Ilhéus e Aratu (Bahia); Rio de Janeiro, Angra, Niterói e Sepetiba (RJ); Maceió (AL); Vitória (ES); Natal (RN); Belém e Vila do Conde (PA); Recife (PE).

Segundo a FNP, os atos de hoje são uma "advertência" ao governo federal para negociar as reivindicações do trabalhadores. Além da greve parcial de hoje, os portuários estão programando para o próximo dia 30 uma paralisação de 24 horas, que deve contar com mais adesões, incluindo os trabalhadores de Santos.

Os trabalhadores reivindicam um Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), a regulamentação das atividades da Guarda Portuária sem terceirização e que o Portus, previdência complementar da categoria, regularize o pagamento a beneficiários.

Conforme a FNP, em novembro a Secretaria de Portos apresentou uma proposta que permite a contratação de segurança privada para vigilância, mas a federação avalia que isso traria riscos aos portuários.

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