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FMI está preocupado com "superaquecimento" da economia brasileira

“É chegado o momento de desacelerar”, sugeriu Strauss-Kahn, diretor do fundo

Strauss-Kahn: o risco de superaquecimento ainda existe, mas está sendo administrado pelo governo (Guillaume Paumier/Wikimedia Commons)

Strauss-Kahn: o risco de superaquecimento ainda existe, mas está sendo administrado pelo governo (Guillaume Paumier/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2011 às 06h07.

Brasília - Após se reunir com a presidenta da República, Dilma Rousseff, o diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, manifestou preocupação com o risco de “superaquecimento” da economia brasileira. Ele foi recebido hoje (3) pela presidenta no Palácio do Planalto.

“É chegado o momento de desacelerar”, sugeriu Strauss-Kahn que disse confiar nas medidas tomadas pelo governo no último mês para conter a inflação. “O risco de superaquecimento ainda existe, mas será gerenciado pelo governo”.

Entre as medidas que agradaram ao FMI está o corte no Orçamento para esse ano de R$ 50 bilhões. Strauss-Kahn também elogiou o Programa Bolsa Família como forma de distribuição de renda. “Crescimento deve ocorrer com inclusão”, disse o diretor do FMI.

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