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Flávio Bolsonaro diz que ex-assessor justificou movimentação de R$ 1,2 mi

O parlamentar disse que Fabrício Queiroz está pronto para dar as explicações às autoridades e provar a legalidade da movimentação financeira

Flávio Bolsonaro: "Ele me garantiu que não há nenhuma ilegalidade nas suas movimentações" (Governo do Estado do Rio de Janeiro/Reprodução)
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Reuters

Publicado em 7 de dezembro de 2018 às 20h35.

Última atualização em 7 de dezembro de 2018 às 20h39.

Rio de Janeiro - O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou que conversou com o ex-assessor Fabrício Queiroz nesta sexta-feira e que recebeu uma explicação plausível sobre a movimentação de 1,2 milhão de reais identificada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Flávio, senador eleito e filho do presidente eleito Jair Bolsonaro , indicou que ficou incomodado e surpreso com o tema, mas que o ex-assessor ainda goza de sua confiança. O parlamentar disse que Queiroz está pronto para dar as explicações às autoridades e provar a legalidade da movimentação financeira.

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"Hoje ele conversou comigo e fui cobrar esclarecimentos do que está acontecendo; não temos nada a esconder de ninguém e ele me relatou uma história bastante plausível", disse Flávio a jornalistas na porta da casa do pai, na Barra da Tijuca.

"Ele me garantiu que não há nenhuma ilegalidade nas suas movimentações e assim que ele for chamado no Ministério Público vai dar os devidos esclarecimentos. É ele que tem que convencer o MP", acrescentou.

Segundo uma fonte próxima ao caso, a movimentação considerada atípica pelo Coaf pode resultar em uma investigação.

"Não se exclui ou descarta uma investigação, mas não dá para cravar que há uma ilegalidade na movimentação. Pode ser doação, uma herança", disse a fonte, que pediu anonimato.

Flávio disse que não tem nada a esconder de ninguém e que o grupo que elegeu Bolsonaro como presidente se mantém intolerante com a corrupção.

"Concordo que é muito dinheiro... a versão que ele me colocou é bastante plausível", disse o senador eleito.

"Corrupção é uma palavra que a gente não tolera, fomos votados para combater a corrupção e é assim que a gente vai continuar fazendo", disse Flávio. "Até que provem o contrário eu confio nele... nunca ouvi falar que ele tenha feito algo de ilegal", adicionou.

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