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Fiscais da máfia do ISS são alvo de nova denúncia

Foram citados Ronilson Bezerra Rodrigues, Eduardo Horle Barcellos, Carlos Augusto di Lallo Leite do Amaral e Luis Alexandre Cardoso de Magalhães

Cadeia: se condenados, as penas dos fiscais serão somadas à de outra denúncia sobre outros casos de corrupção (Shad Gross/stock.XCHNG)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 09h09.

São Paulo - Os auditores fiscais Ronilson Bezerra Rodrigues, Eduardo Horle Barcellos, Carlos Augusto di Lallo Leite do Amaral e Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, acusados de integrar a Máfia do Imposto sobre Serviços (ISS), foram alvo de uma nova denúncia pelo crime de concussão - em que o servidor público recebe vantagem em decorrência do cargo que ocupa.

Eles foram citados na denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual (MPE) à Justiça que incluiu o auditor fiscal Fábio Camargo Remesso.

A denúncia mostra que Remesso atuou para obter propina de empresas que foram achacadas pelos demais integrantes da máfia. Cita como exemplo a construtora Alimonti.

O texto diz que funcionários da empresa foram regularizar a situação de um imóvel entre 2007 e 2010 e, ao serem atendidos pelo fiscal Magalhães, foram alvo de extorsão. Ao se recusarem a pagar, procuraram Remesso.

"Ocultando sua condição de integrante da associação criminosa, Remesso disse que iria buscar informações sobre a regularização, mostrando-se, em um primeiro momento, prestativo", diz o texto.

Depois, ele pediu R$ 190 mil para liberar o imóvel, segundo o Ministério Público. O dinheiro, ainda segundo o texto, foi pago para Cassiana Manhães Alves, mulher de Ronilson, e Clarice Aparecida Silva do Amaral, mulher de Lallo.

Se condenados, as penas dos fiscais serão somadas à de outra denúncia, que já tramita na Justiça, sobre outros casos de corrupção . A reportagem tentou contato com a Alimonti e com os advogados de todos os envolvidos, sem sucesso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Eles foram citados na denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual (MPE) à Justiça que incluiu o auditor fiscal Fábio Camargo Remesso.

A denúncia mostra que Remesso atuou para obter propina de empresas que foram achacadas pelos demais integrantes da máfia. Cita como exemplo a construtora Alimonti.

O texto diz que funcionários da empresa foram regularizar a situação de um imóvel entre 2007 e 2010 e, ao serem atendidos pelo fiscal Magalhães, foram alvo de extorsão. Ao se recusarem a pagar, procuraram Remesso.

"Ocultando sua condição de integrante da associação criminosa, Remesso disse que iria buscar informações sobre a regularização, mostrando-se, em um primeiro momento, prestativo", diz o texto.

Depois, ele pediu R$ 190 mil para liberar o imóvel, segundo o Ministério Público. O dinheiro, ainda segundo o texto, foi pago para Cassiana Manhães Alves, mulher de Ronilson, e Clarice Aparecida Silva do Amaral, mulher de Lallo.

Se condenados, as penas dos fiscais serão somadas à de outra denúncia, que já tramita na Justiça, sobre outros casos de corrupção . A reportagem tentou contato com a Alimonti e com os advogados de todos os envolvidos, sem sucesso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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