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FGV: inflação pelo IPC-S é de 0,40% na 3ª prévia do mês

Na prévia anterior, até a segunda quadrissemana de setembro, o índice já havia avançado 0,31%

Mais uma vez, os alimentos puxaram para cima a inflação medida pelo IPC-S (.)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) registrou inflação de 0,40% na terceira prévia de setembro (quadrissemana encerrada em 22 de setembro), segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Esta foi a terceira semana seguida de aumento do indicador.

Na prévia anterior, até a segunda quadrissemana de setembro, o índice já havia avançado 0,31%. Segundo a FGV, cinco das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, da segunda para a terceira prévia de setembro.

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Mais uma vez, o fortalecimento da inflação dos alimentos (de 0,51% para 0,63%) foi a principal contribuição para a taxa maior do IPC-S. Entre os alimentos, os destaques ficaram por conta de queda mais fraca e pela aceleração de preços, respectivamente, em arroz e feijão (de -2,78% para -0,96%) e em frutas (de 0,62% para 1,51%). Esses produtos têm peso expressivo no cálculo do indicador.

Outros grupos também apresentaram acréscimos nas taxas de preços: habitação (de 0,22% para 0,29%), vestuário (de 0,63% para 0,89%), saúde e cuidados pessoais (de 0,33% para 0,44%) e educação, leitura e recreação (de 0,19% para 0,22%). Apenas uma classe de despesa apresentou desaceleração de preços no período. É o caso de despesas diversas (de 0,22% para 0,17%). Já o grupo transportes manteve a mesma taxa de elevação de preços, de 0 09%.

Entre os produtos pesquisados para cálculo do índice, as mais expressivas altas de preços até a quadrissemana encerrada em 22 de setembro foram apuradas em limão (29,55%), pão francês (2 08%) e banana prata (10,84%). Já as mais significativas quedas foram registradas em cebola (recuo de 30,48%), mamão papaia (baixa de 16,23%) e batata-inglesa (queda de 12,02%).

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