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Festa de senador cassado Luiz Estevão terá DJ de US$ 300 mil

O contratado para animar os convidados da festa de aniversário de 16 anos de sua filha é o DJ sueco Avicii,10º mais bem pago no mundo em 2011, segundo a revista Forbes


	Luiz Estevão: o senador cassado não revela quanto pagará ao todo para atender aos desejos da herdeira na festa
 (Márcia Gouthier/Folha de S.Paulo)

Luiz Estevão: o senador cassado não revela quanto pagará ao todo para atender aos desejos da herdeira na festa (Márcia Gouthier/Folha de S.Paulo)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 09h42.

Brasília - A condenação recente pela Justiça Federal ou o bloqueio de parte de seus bens não tem interferido na vida luxuosa do senador cassado e empresário Luiz Estevão em Brasília.

Ele promove nesta sexta-feira uma festa milionária em sua mansão para comemorar o aniversário de 16 anos de sua filha Luiza.

O evento contará com um DJ de renome internacional, palco em formato de grandes festivais, além de comida e bebida liberada para 1,6 mil convidados.

O senador cassado não revela quanto pagará para atender aos desejos da herdeira. "Nem eu sei direito quanto vai custar. É uma despesa com comida e bebida para 1,6 mil pessoas e com a estrutura na área que abriga o palco. Com o DJ há uma cláusula de confidencialidade no contrato, por isso não posso informar", disse Estevão ao jornal O Estado de São Paulo.

O contratado para animar os convidados é o DJ sueco Avicii, de 23 anos, número três do mundo na lista de 2012 da revista britânica DJ Magazine, especializada em música eletrônica, e o 10º mais bem pago no mundo em 2011, segundo a revista Forbes.

Seu cachê é estimado em US$ 300 mil. A agenda de Avicii mostra eventos em Camboriú, no litoral catarinense, no Rio de Janeiro, em Buenos Aires e em Bogotá na turnê que faz pela América do Sul.

A festa para a filha de Estevão é o único evento privado na viagem e não consta da agenda oficial do DJ.


Os ingressos para a concorrida festa já foram todos distribuídos e não há risco de penetras. O próprio Estevão conta que foram instaladas catracas eletrônicas que destruirão os ingressos na entrada. "Já falaram até em 3 mil pessoas, mas são 1,6 mil e, como tem catraca eletrônica, não entrará ninguém sem ingresso.

Questionado sobre a alta despesa, o senador afirma que continua sua atividade empresarial e que nem todos os seus bens são alvo de disputa judicial. "Minha atividade empresarial nunca parou. Nem todas as empresas têm os bens bloqueados, só uma parte, então não me atingiu tanto assim", diz.

Sobre a condenação no início do mês a quatro anos e oito meses de prisão por sonegação fiscal, diz esperar uma revisão. Afirma que os débitos alvos da ação foram parcelados e vêm sendo pagos. Relata que desde o escândalo que levou à sua cassação no Senado em 2000 respondeu a 41 processos judiciais. Destes, 36 foram arquivados e 5 estão em andamento.

No ano passado, Estevão fez um acordo com a Advocacia-Geral da União para pagar R$ 468 milhões por desvios na obra do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo, escândalo que envolveu o juiz Nicolau dos Santos Neto, conhecido como Lalau. Estêvão foi o primeiro senador cassado da história do País após a redemocratização. Isso ocorreu em 2000.

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