Marco Feliciano: "Talvez seja necessário tomar medidas austeras" disse o pastor, em referência aos manifestantes (José Cruz/ABr)
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2013 às 10h28.
São Paulo – Desde a semana passada, todas as reuniões da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados iriam ocorrer a portas fechadas por requisição do seu presidente, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Isso deve mudar a partir de hoje.
Alvo de protestos desde que assumiu a presidência da CDHM, Feliciano decidiu fechar as portas da Comissão para evitar a presença de manifestantes. Em uma das audiências sem público, o pastor chegou a afirmar que agora teria “democracia”.
A medida, porém, repercutiu negativamente, já que a CDHM é uma das comissões com maior participação popular. O deputado recebeu pedidos da bancada de oposição e de seu próprio partido para reabrir as sessões.
O presidente do PSC, André Moura, pressionou o pastor para que ele revertesse sua decisão. Segundo Moura, Feliciano concordou e as reuniões da Comissão de Direitos Humanos só serão fechadas para público quando e se ocorrerem tumultos.