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FEB celebra 70 anos de participação brasileira na 2ª Guerra

Em homenagem à participação brasileira na guerra, foi realizada uma cerimônia militar no centro do Rio de Janeiro

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2015 às 17h18.

Rio de Janeiro - A participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na 2ª Guerra Mundial completou 70 anos em 2015.

Para comemorar a data, as Forças Armadas realizaram hoje (7) uma cerimônia militar no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, conhecido como Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, no centro do Rio de Janeiro .

O evento contou com desfile cívico militar, salva de tiros de canhão e honras militares.

Ex-combatentes da FEB, incluindo veteranos do Exército que integraram as forças militares aliadas contra o nazismo, os chamados pracinhas, desfilaram em carros abertos.

Participaram da cerimônia o comandante da Aeronáutica, Nivaldo Luiz Rossato, que representou o ministro da Defesa, Jacques Wagner, e o ministro do Trabalho, Manoel Dias. Eles não não falaram à imprensa.

O conflito entre países considerados potências mundiais e que deixou milhões de mortos, boa parte judeus, acabou há 70 anos.

Enfrentaram-se o Eixo (Alemanha, Japão e Itália) contra os aliados (Estados Unidos, França e Inglaterra). O Brasil formou ao lado dos aliados, mandando para Europa, a partir de 1944, cerca de 25 mil soldados.

Um dos sobreviventes, o pracinha Dálvaro José de Oliveira, 95 anos, também participou da solenidade. Segundo ele, ainda hoje os pracinhas que combateram em Monte Castelo, na Itália, batalha fundamental para a vitória dos aliados, são heróis naquele país.

“O italiano nos dá mais valor que o brasileiro. Dizem que somos os libertadores deles. Reconhecem o que nós fizemos [ao enfrentar o nazismo]”, declarou Dálvaro.

No Brasil, ele se ressente do esquecimento. “Estou satisfeito por estar aqui, rever meus amigos, mas triste pela ingratidão do governo, que não se lembra dos veteranos da FEB”, acrescentou.

“Desde que voltamos, recebemos apenas um pontapé no traseiro”, destacou. Dálvaro José cobra o pagamento de pensões mais altas para os que conseguiram voltar da guerra.

De acordo com dados de associações de veteranos da Força Expedicionária Brasileira, dos cerca de 25 mil soldados que partiram 3 mil voltaram feridos e 443 morreram em confronto.

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Para comemorar a data, as Forças Armadas realizaram hoje (7) uma cerimônia militar no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, conhecido como Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, no centro do Rio de Janeiro .

O evento contou com desfile cívico militar, salva de tiros de canhão e honras militares.

Ex-combatentes da FEB, incluindo veteranos do Exército que integraram as forças militares aliadas contra o nazismo, os chamados pracinhas, desfilaram em carros abertos.

Participaram da cerimônia o comandante da Aeronáutica, Nivaldo Luiz Rossato, que representou o ministro da Defesa, Jacques Wagner, e o ministro do Trabalho, Manoel Dias. Eles não não falaram à imprensa.

O conflito entre países considerados potências mundiais e que deixou milhões de mortos, boa parte judeus, acabou há 70 anos.

Enfrentaram-se o Eixo (Alemanha, Japão e Itália) contra os aliados (Estados Unidos, França e Inglaterra). O Brasil formou ao lado dos aliados, mandando para Europa, a partir de 1944, cerca de 25 mil soldados.

Um dos sobreviventes, o pracinha Dálvaro José de Oliveira, 95 anos, também participou da solenidade. Segundo ele, ainda hoje os pracinhas que combateram em Monte Castelo, na Itália, batalha fundamental para a vitória dos aliados, são heróis naquele país.

“O italiano nos dá mais valor que o brasileiro. Dizem que somos os libertadores deles. Reconhecem o que nós fizemos [ao enfrentar o nazismo]”, declarou Dálvaro.

No Brasil, ele se ressente do esquecimento. “Estou satisfeito por estar aqui, rever meus amigos, mas triste pela ingratidão do governo, que não se lembra dos veteranos da FEB”, acrescentou.

“Desde que voltamos, recebemos apenas um pontapé no traseiro”, destacou. Dálvaro José cobra o pagamento de pensões mais altas para os que conseguiram voltar da guerra.

De acordo com dados de associações de veteranos da Força Expedicionária Brasileira, dos cerca de 25 mil soldados que partiram 3 mil voltaram feridos e 443 morreram em confronto.

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