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Ministérios aceleram cálculos do impacto de correção do FGTS

Pelas negociações já feitas na Câmara, o aumento seria escalonado em apenas três anos, com a correção a partir da inflação já em 2019

Vista geral do Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Vista geral do Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2015 às 15h10.

Brasília - Diante da urgência da tramitação do projeto que muda a correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), os ministérios da Fazenda e do Planejamento aceleraram os cálculos dos impactos da proposta, que pode ser votada nesta terça, 18, na Câmara.

Enquanto isso, o vice-presidente da República e articulador político do governo, Michel Temer (PMDB), tenta costurar um texto final a ser apresentado ao plenário.

Segundo o Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, apurou, o relator da proposta Rodrigo Maia (DEM-RJ) está sensível com o impacto da correção e propenso a chegar a um entendimento com a equipe econômica.

O cenário ideal para o Palácio do Planalto seria diluir a correção do FGTS até 2023, minimizando o impacto da medida em áreas sociais, principalmente o financiamento imobiliário, ou seja, na área de construção civil.

No entanto, pelas negociações até agora na Câmara, o aumento seria escalonado em apenas três anos, com a correção a partir da inflação já em 2019. Pela proposta, a correção do FGTS seria pela Taxa Referencial (TR) mensal mais 4% em 2016, TR mais 5% em 2017 e TR mais 6,17% em 2018.

Em uma rápida entrevista ao deixar o seu gabinete após encontro com lideranças do governo da Câmara para tratar do assunto, Temer disse apenas que a reunião foi "muito boa" e que o projeto segue negociado pelo governo. "As coisas estão caminhando bem", disse.

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