Falta mão de obra qualificada para Complexo Petroquímico do Rio
Municípios da região querem investir em treinamento para evitar que as empresas tragam mão de obra qualificada de outros estados
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2011 às 17h41.
Rio de Janeiro - Representantes da Petrobras, da Secretaria de Trabalho e Renda do estado do Rio e dos 13 municípios que fazem parte do Consórcio Municipal do Leste Fluminense (Conleste) se reuniram hoje (15) para discutir a falta de mão de obra local especializada para trabalhar na construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O encontro ocorreu na prefeitura de Itaboraí, município onde está localizado o empreendimento.
De acordo com o secretário municipal de Trabalho e Renda de Itaboraí, Saíde Abrão, dos quase 10 mil postos de trabalho abertos em 2011 para as obras do Comperj, 60% não foram preenchidos pelos trabalhadores da região. Ele ressaltou que, se não houver qualificação, os moradores de Itaboraí e dos municípios vizinhos não poderão ocupar os postos de trabalho disponíveis. “Isso faz com que as empresas tragam trabalhadores de outros estados. E isso promove degradação e inchaço no nosso município. Essas pessoas não moram aqui, não consomem aqui e, na realidade, só nos trazem problemas porque utilizam tudo do nosso município e não dão nada”.
Ainda de acordo com o secretário, a Petrobras está participando da qualificação dos profissionais de acordo com as necessidades das empresas que atuam no canteiro de obras, facilitando assim as contratações. A representante da Petrobras, que é gerente setorial de Responsabilidade Social do Comperj, Nailda Marques, informou que, para garantir e elevar a qualidade da mão de obra, a empresa se comprometeu a monitorar e acompanhar os cursos de capacitação. Os cursos serão promovidos em parceria com o Ministério do Trabalho e a Secretaria Estadual de Trabalho e Renda, por meio do Plano Setorial de Qualificação (PlanSeQ).
“A Petrobras se comprometeu a monitorar e acompanhar esses cursos. Nós temos uma meta de qualificar 30 mil pessoas. Hoje, já qualificamos 6 mil e, em um ano, vamos qualificar mais 7 mil. E 77% deles já estão empregados na área de influência do empreendimento”, disse Naílda
Segundo o subsecretário estadual de Qualificação e Capacitação Profissional, Charbel Zaib, a perspectiva é que 100 mil pessoas sejam qualificadas para atender toda a demanda do complexo petroquímico. “Além das empresas que vão se instalar diretamente no Comperj, você tem uma gama de outras empresas que vão se instalar no entorno e que vão fornecer para o Comperj, vão trabalhar de forma complementar ao próprio Comperj. Então a nossa perspectiva de necessidade de qualificação, para os próximos sete anos, é de 100 mil pessoas”, disse o subsecretário.
Rio de Janeiro - Representantes da Petrobras, da Secretaria de Trabalho e Renda do estado do Rio e dos 13 municípios que fazem parte do Consórcio Municipal do Leste Fluminense (Conleste) se reuniram hoje (15) para discutir a falta de mão de obra local especializada para trabalhar na construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O encontro ocorreu na prefeitura de Itaboraí, município onde está localizado o empreendimento.
De acordo com o secretário municipal de Trabalho e Renda de Itaboraí, Saíde Abrão, dos quase 10 mil postos de trabalho abertos em 2011 para as obras do Comperj, 60% não foram preenchidos pelos trabalhadores da região. Ele ressaltou que, se não houver qualificação, os moradores de Itaboraí e dos municípios vizinhos não poderão ocupar os postos de trabalho disponíveis. “Isso faz com que as empresas tragam trabalhadores de outros estados. E isso promove degradação e inchaço no nosso município. Essas pessoas não moram aqui, não consomem aqui e, na realidade, só nos trazem problemas porque utilizam tudo do nosso município e não dão nada”.
Ainda de acordo com o secretário, a Petrobras está participando da qualificação dos profissionais de acordo com as necessidades das empresas que atuam no canteiro de obras, facilitando assim as contratações. A representante da Petrobras, que é gerente setorial de Responsabilidade Social do Comperj, Nailda Marques, informou que, para garantir e elevar a qualidade da mão de obra, a empresa se comprometeu a monitorar e acompanhar os cursos de capacitação. Os cursos serão promovidos em parceria com o Ministério do Trabalho e a Secretaria Estadual de Trabalho e Renda, por meio do Plano Setorial de Qualificação (PlanSeQ).
“A Petrobras se comprometeu a monitorar e acompanhar esses cursos. Nós temos uma meta de qualificar 30 mil pessoas. Hoje, já qualificamos 6 mil e, em um ano, vamos qualificar mais 7 mil. E 77% deles já estão empregados na área de influência do empreendimento”, disse Naílda
Segundo o subsecretário estadual de Qualificação e Capacitação Profissional, Charbel Zaib, a perspectiva é que 100 mil pessoas sejam qualificadas para atender toda a demanda do complexo petroquímico. “Além das empresas que vão se instalar diretamente no Comperj, você tem uma gama de outras empresas que vão se instalar no entorno e que vão fornecer para o Comperj, vão trabalhar de forma complementar ao próprio Comperj. Então a nossa perspectiva de necessidade de qualificação, para os próximos sete anos, é de 100 mil pessoas”, disse o subsecretário.