Cunha chegou à sede da Polícia Federal em Curitiba por volta das 10 horas vindo do Complexo Médico Penal de Pinhais (Rodolfo Buhrer/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de junho de 2017 às 14h20.
Brasília - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido para adiar o depoimento do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no âmbito do inquérito que tem como alvo o presidente da República, Michel Temer.
A decisão foi proferida depois do início da oitiva, realizada na sede da Polícia Federal em Curitiba nesta quarta-feira, 14.
Os advogados de Cunha tentaram adiar o depoimento alegando não terem tido acesso à íntegra do inquérito aberto com base na delação dos empresários do grupo J&F.
Até o horário marcado para o início do depoimento, 11 horas desta quarta-feira, Fachin não havia se manifestado sobre o pedido.
Cunha chegou à sede da Polícia Federal em Curitiba por volta das 10 horas vindo do Complexo Médico Penal de Pinhais na região metropolitana da capital paranaense, onde está preso desde outubro. ,
Seus advogados chegaram meia hora depois. As perguntas a Cunha foram elaboradas pela PF em Brasília, onde corre o inquérito contra Temer.