Exigências do MPE foram atendidas, diz defesa de Marun
O relator da CPMI da JBS é acusado de lesar o erário em 16,6 milhões quando era presidente da Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (Agehab)
Estadão Conteúdo
Publicado em 26 de setembro de 2017 às 14h49.
São Paulo - A defesa do deputado Carlos Marun (PMDB-MS) se manifestou sobre a ação que o parlamentar responde por improbidade administrativa.
Na ação, o relator da CPMI da JBS é acusado de lesar o erário em 16,6 milhões quando era presidente da Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (Agehab)
Por meio de seus advogados, Marun argui que durante a sua gestão na Agehab "foram atendidas as exigências do Ministério Público Estadual - não renovação do contrato com a (empresa) Dighito e realização de concurso para preenchimento de pelo menos 70% das vagas de trabalho".
Afirma, ainda, que os funcionários terceirizados não exerceram atividade-fim, como alega o MPE. Cita depoimentos de 25 funcionários que corroboram a afirmação.
Na defesa da Dighito, o advogado Ronaldo de Souza Franco argumenta que "todos os serviços remunerados foram prestados na medida exata daquilo que fora contratado".