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Ex-ministro Paulo Bernardo presta depoimento na PF

Conforme investigação, o ex-ministro recebia recursos de um esquema de fraudes no contrato para gestão de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento

Paulo Bernardo: conforme investigação, o ex-ministro recebia recursos de um esquema de fraudes no contrato para gestão de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento (Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2016 às 20h15.

O ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo está sendo ouvido na tarde de hoje (19), na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) em São Paulo. O depoimento, que não pôde ser acompanhado por jornalistas, é sobre a Operação Custo Brasil.

Paulo Bernardo foi preso no dia 23 de junho na Operação Custo Brasil, um desdobramento da Lava Jato. Conforme a investigação, o ex-ministro recebia recursos de um esquema de fraudes no contrato para gestão de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento.

Ele ficou detido na sede da Superintendência da PF até o dia 29 de junho, quando foi solto após determinação do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na saída da Polícia Federal, na noite do dia 29 de junho, o ministro negou as acusações e disse que é inocente. “ Quero dizer que sou inocente. Isso vai ficar demonstrado.Acho que essa prisão não era necessária porque eu estava em local determinado, absolutamente encontrável, me coloquei à disposição da Justiça várias vezes. Mandei petições para o juiz, Ministério Público e advogados me colocando à disposição para depor e, durante 10 meses não fui chamado. Portanto, não vi nenhum motivo para isso [prisão]. Felizmente, o ministro Toffoli, do Supremo, teve o mesmo entendimento”, disse Paulo Bernardo, na ocasião.

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Paulo Bernardo foi preso no dia 23 de junho na Operação Custo Brasil, um desdobramento da Lava Jato. Conforme a investigação, o ex-ministro recebia recursos de um esquema de fraudes no contrato para gestão de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento.

Ele ficou detido na sede da Superintendência da PF até o dia 29 de junho, quando foi solto após determinação do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na saída da Polícia Federal, na noite do dia 29 de junho, o ministro negou as acusações e disse que é inocente. “ Quero dizer que sou inocente. Isso vai ficar demonstrado.Acho que essa prisão não era necessária porque eu estava em local determinado, absolutamente encontrável, me coloquei à disposição da Justiça várias vezes. Mandei petições para o juiz, Ministério Público e advogados me colocando à disposição para depor e, durante 10 meses não fui chamado. Portanto, não vi nenhum motivo para isso [prisão]. Felizmente, o ministro Toffoli, do Supremo, teve o mesmo entendimento”, disse Paulo Bernardo, na ocasião.

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