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Ex-executivo da OAS é alvo da Operação Aletheia em Salvador

Segundo as investigações, Gordilho teria negociado a compra de eletrodomésticos e de móveis para um sítio em Atibaia


	Polícia Federal em Salvador: entre os mandados, cinco foram de busca e apreensão e um de condução coercitiva
 (Arquivo/Agência Brasil)

Polícia Federal em Salvador: entre os mandados, cinco foram de busca e apreensão e um de condução coercitiva (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2016 às 13h35.

Salvador - A Polícia Federal (PF) cumpriu durante a manhã de hoje (4), em Salvador, seis mandados relacionados à 24ª fase da Lava Jato, a Operação Aletheia (referência a uma expressão grega que significa busca da verdade).

Entre os mandados, cinco foram de busca e apreensão e um de condução coercitiva (quando a pessoa é conduzida para prestar depoimento e depois liberada).

Uma das ações foi cumprida no Condomínio Villagio Panamby, em um bairro de luxo da capital baiana, o Horto Florestal, junto com agentes da Receita Federal. O alvo nesse endereço foi o ex-executivo da empreiteira OAS, Paulo Gordilho.

Segundo as investigações, Gordilho teria negociado a compra de eletrodomésticos e de móveis para o sítio em Atibaia, São Paulo.

Gordilho foi conduzido à sede da PF na capital baiana, mas se manteve no direito de permanecer em silêncio e foi liberado. Os outros mandados de busca e apreensão foram cumpridos, além do condomínio Villagio Panamny, na sede da OAS, na Avenida Paralela.

Em entrevista da Polícia Federal hoje em Curitiba, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima não quis entrar em detalhes sobre o andamento da operação na Bahia, segundo ele para não prejudicar as ações da polícia.

Mandados judiciais foram cumpridos também na casa do ex-presidente Lula, em São Bernardo do Campo (SP), e na sede do Instituto Lula, em São Paulo. Além disso, o ex-presidente foi conduzido para prestar depoimento à PF.

A Executiva do Partido dos Trabalhadores (PT) na Bahia se reuniu com deputados federais e estaduais da legenda, além de representantes de movimentos sociais. Segundo o partido, os representantes condenaram “a violência praticada contra o ex-presidente Lula, seus familiares e o instituto [Lula]”.

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