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Ex-diretora do IMDC nega ligação com desvios no MTE

Deflagrada no último dia 9, a operação prendeu servidores públicos e funcionários do IMDC, uma entidade sem fins lucrativos com sede em Belo Horizonte

Paulo Roberto dos Santos Pinto: ex-secretário foi um dos investigados e pediu demissão após o caso vir à tona (José Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 17h28.

Brasília - A ex-diretora institucional do Instituto Mundial do Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), Geraldine de Lima Revoredo, contestou nesta quinta-feira, 19, o relatório da Polícia Federal que a liga a irregularidades investigadas na Operação Esopo.

Deflagrada no último dia 9, a operação prendeu servidores públicos e funcionários do IMDC, uma entidade sem fins lucrativos com sede em Belo Horizonte, por participação em supostos desvios na execução de convênios bancados com verba do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Um dos investigados, o ex-secretário-executivo da pasta, Paulo Roberto dos Santos Pinto, pediu demissão após o caso vir à tona.

Relatório da PF diz que Geraldine é dona do Instituto Sul-Americano de Cidadania e Sustentabilidade (ISDES), criado, segundo os investigadores, para perpetuar as fraudes do IMDC. A entidade fez parcerias com os ministérios do Turismo e da Ciência e Tecnologia, recebendo R$ 7,1 milhões.

Geraldine disse que o Instituto Sul-Americano nunca lhe pertenceu e que nunca teve qualquer vínculo com a entidade. "O instituto não está nem esteve registrado em meu nome", declarou.

Relatório

A ex-diretora não consta como investigada na Operação Esopo, embora seja citada no inquérito. No relatório, a PF também implica outros ex-funcionários do IMDC. "Não bastassem as irregularidades praticadas pelo instituto (IMDC), ele tornou-se verdadeiro disseminador do modus de operar fraudes na contratação e execução de projetos públicos", cita o documento.

"Antigos e atuais funcionários aprendem o funcionamento deste nefasto mecanismo, estabelecem os contatos com potenciais colaboradores, desligam-se do IMDC e abrem sua própria Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público)", sustenta o documento da operação.

Geraldine explicou ter trabalhado para o IMDC, desligando-se do instituto "por uma escolha profissional". "Trabalhei, sim, para o IMDC, mas o porquê de constar meu nome no relatório, realmente não sei. Saí de lá tem dois anos. Foi por desinteresse no trabalho, incompatibilidade de ideias", afirmou, acrescentando desconhecer as fraudes apontadas pela PF no IMDC.

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Brasília - A ex-diretora institucional do Instituto Mundial do Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), Geraldine de Lima Revoredo, contestou nesta quinta-feira, 19, o relatório da Polícia Federal que a liga a irregularidades investigadas na Operação Esopo.

Deflagrada no último dia 9, a operação prendeu servidores públicos e funcionários do IMDC, uma entidade sem fins lucrativos com sede em Belo Horizonte, por participação em supostos desvios na execução de convênios bancados com verba do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Um dos investigados, o ex-secretário-executivo da pasta, Paulo Roberto dos Santos Pinto, pediu demissão após o caso vir à tona.

Relatório da PF diz que Geraldine é dona do Instituto Sul-Americano de Cidadania e Sustentabilidade (ISDES), criado, segundo os investigadores, para perpetuar as fraudes do IMDC. A entidade fez parcerias com os ministérios do Turismo e da Ciência e Tecnologia, recebendo R$ 7,1 milhões.

Geraldine disse que o Instituto Sul-Americano nunca lhe pertenceu e que nunca teve qualquer vínculo com a entidade. "O instituto não está nem esteve registrado em meu nome", declarou.

Relatório

A ex-diretora não consta como investigada na Operação Esopo, embora seja citada no inquérito. No relatório, a PF também implica outros ex-funcionários do IMDC. "Não bastassem as irregularidades praticadas pelo instituto (IMDC), ele tornou-se verdadeiro disseminador do modus de operar fraudes na contratação e execução de projetos públicos", cita o documento.

"Antigos e atuais funcionários aprendem o funcionamento deste nefasto mecanismo, estabelecem os contatos com potenciais colaboradores, desligam-se do IMDC e abrem sua própria Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público)", sustenta o documento da operação.

Geraldine explicou ter trabalhado para o IMDC, desligando-se do instituto "por uma escolha profissional". "Trabalhei, sim, para o IMDC, mas o porquê de constar meu nome no relatório, realmente não sei. Saí de lá tem dois anos. Foi por desinteresse no trabalho, incompatibilidade de ideias", afirmou, acrescentando desconhecer as fraudes apontadas pela PF no IMDC.

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