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EUA espionaram Brasil por razões "econômicas", diz Dilma

Dilma Rousseff afirmou que as novas denúncias de espionagem supostamente realizada pelos Estados Unidos "confirmam" as razões "econômicas e estratégicas"

Dilma Rousseff: novas denúncias indicam que os EUA colaboraram com o Canadá para espionar as comunicações do Ministério de Minas e Energia do Brasil (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 13h22.

Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira no Twitter que as novas denúncias de espionagem supostamente realizada pelos Estados Unidos "confirmam" as razões "econômicas e estratégicas".

As novas denúncias, divulgadas no domingo pela rede "Globo", indicam que os Estados Unidos colaboraram com o Canadá para espionar as comunicações do Ministério de Minas e Energia do Brasil.

A reportagem se baseia em documentos do ex-analista da CIA Edward Snowden, fugitivo da Justiça americana, entregues ao jornalista americano Glenn Greenwald, colunista do jornal britânico "The Guardian" e que reside no Rio de Janeiro.

Segundo os documentos, a Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA colaboraram com o Centro de Segurança das Telecomunicações do Canadá para obter dados das ligações telefônicas e do fluxo de e-mails do Ministério de Minas e Energia.

Essa pasta regula as concessões petrolíferas de jazidas minerais, os obras das grandes hidrelétricas e da tramitação de todo o sistema elétrico do país.

Anteriormente, com base em documentos de Snowden, foi revelado que os Estados Unidos também espionaram a Petrobras e as comunicações eletrônicas da presidente Dilma Rousseff.

Por esses casos, Dilma protestou na Assembleia geral da ONU, considerando "uma violação" da soberania de seu país, "uma afronta" e "uma falta de respeito" que não pode ser justificada na luta contra o terrorismo.

Devido à suspeita de espionagem e por entender que o Governo de Barack Obama não deu suficientes explicações, a governante brasileira decidiu adiar a visita de Estado que faria a Washington em 23 de outubro.

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A reportagem se baseia em documentos do ex-analista da CIA Edward Snowden, fugitivo da Justiça americana, entregues ao jornalista americano Glenn Greenwald, colunista do jornal britânico "The Guardian" e que reside no Rio de Janeiro.

Segundo os documentos, a Agência Nacional de Segurança (NSA) dos EUA colaboraram com o Centro de Segurança das Telecomunicações do Canadá para obter dados das ligações telefônicas e do fluxo de e-mails do Ministério de Minas e Energia.

Essa pasta regula as concessões petrolíferas de jazidas minerais, os obras das grandes hidrelétricas e da tramitação de todo o sistema elétrico do país.

Anteriormente, com base em documentos de Snowden, foi revelado que os Estados Unidos também espionaram a Petrobras e as comunicações eletrônicas da presidente Dilma Rousseff.

Por esses casos, Dilma protestou na Assembleia geral da ONU, considerando "uma violação" da soberania de seu país, "uma afronta" e "uma falta de respeito" que não pode ser justificada na luta contra o terrorismo.

Devido à suspeita de espionagem e por entender que o Governo de Barack Obama não deu suficientes explicações, a governante brasileira decidiu adiar a visita de Estado que faria a Washington em 23 de outubro.

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