"Eu sou feliz sendo prostituta", diz campanha do governo
Campanha do Ministério da Saúde foi veiculada nas redes sociais; objetivo é se opor ao estigma "da prostituição associada à infecção pelo HIV"
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2013 às 11h30.
São Paulo – O Ministério da Saúde lançou nas redes sociais uma campanha para celebrar o Dia Internacional das Prostitutas (2 de junho). Entre fotos e vídeos que compõem a iniciativa, uma em especial promete gerar debates. Na imagem divulgada pelo Governo Federal , está escrito: " Eu sou feliz sendo prostituta ".
A frase é atribuída à Nilce Machado, identificada como moradora de Porto Alegre. Um texto de divulgação da campanha afirma que "a mobilização vai dar visibilidade a esse público veiculando materiais que se oponham ao estigma da prostituição associada à infecção pelo HIV e aids".
As peças divulgadas pelo órgão foram desenvolvidas durante uma oficina com prostitutas realizada entre 11 e 14 de março em João Pessoa. Segundo a Rede Brasileira de Prostitutas, o dia internacional da categoria relembra manifestações por melhores condições de trabalho realizadas na França em 1975.
Polêmicas
Essa não é a primeira polêmica envolvendo iniciativas do Ministério da Saúde em 2013. Em março, o órgão suspendeu a distribuição de materiais de uma campanha com mensagens anti-homofobia e de incentivo ao uso da camisinha.
O motivo alegado foi o fato das peças não terem sido aprovadas pelo Ministério da Educação e conterem erros de forma e conteúdo. A suspensão da campanha foi criticada por representante das Nações Unidas.
Assista aqui a um dos vídeos da campanha sobre prostituição do Ministério da Saúde:
Veja também "Super Mulher", outra peça da iniciativa:
São Paulo – O Ministério da Saúde lançou nas redes sociais uma campanha para celebrar o Dia Internacional das Prostitutas (2 de junho). Entre fotos e vídeos que compõem a iniciativa, uma em especial promete gerar debates. Na imagem divulgada pelo Governo Federal , está escrito: " Eu sou feliz sendo prostituta ".
A frase é atribuída à Nilce Machado, identificada como moradora de Porto Alegre. Um texto de divulgação da campanha afirma que "a mobilização vai dar visibilidade a esse público veiculando materiais que se oponham ao estigma da prostituição associada à infecção pelo HIV e aids".
As peças divulgadas pelo órgão foram desenvolvidas durante uma oficina com prostitutas realizada entre 11 e 14 de março em João Pessoa. Segundo a Rede Brasileira de Prostitutas, o dia internacional da categoria relembra manifestações por melhores condições de trabalho realizadas na França em 1975.
Polêmicas
Essa não é a primeira polêmica envolvendo iniciativas do Ministério da Saúde em 2013. Em março, o órgão suspendeu a distribuição de materiais de uma campanha com mensagens anti-homofobia e de incentivo ao uso da camisinha.
O motivo alegado foi o fato das peças não terem sido aprovadas pelo Ministério da Educação e conterem erros de forma e conteúdo. A suspensão da campanha foi criticada por representante das Nações Unidas.
Assista aqui a um dos vídeos da campanha sobre prostituição do Ministério da Saúde:
Veja também "Super Mulher", outra peça da iniciativa: