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Estudo mostra que cresce imigração de paraguaios para SP

O grupo é o quarto maior depois de portugueses, bolivianos e chineses

Bandeira do Paraguai: migração para São Paulo tem aumentando depois de 2005 (Marcello Casal Jr./ABr)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 22h25.

São Paulo - Pesquisa feita para o Centro de Estudos Migratórios mostra que o fluxo de paraguaios para a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) tem aumentado na última década.

Segundo o levantamento, divulgado hoje (7), o grupo é o quarto maior (17,6 mil) depois de portugueses, bolivianos e chineses.

A pesquisa mostra que a migração para a RMSP tem aumentando recentemente. A maior parte (50,3%) dos nascidos no Paraguai residente na região metropolitana estabeleceram-se depois de 2005.

O estudo destaca ainda que dois a cada três paraguaios que mudaram para o Brasil, o fizeram após os anos 2000.

“São Paulo está a apenas uma madrugada de ônibus da fronteira com o Paraguai. Dependendo da época do ano, a passagem pode custar menos de R$ 200. Desse modo, o custo do deslocamento, a distância, o não recrudescimento das políticas migratórias, a situação econômica ascendente do país na primeira década dos anos 2000 são fatores a serem considerados para explicar o incremento recente dos paraguaios em São Paulo”, diz o texto da pesquisa coordenada pelos sociólogos Tiago Rangel Côrtes e Carlos Freire da Silva.

A migração para a RMSP nem sempre foi a primeira opção dos paraguaios. Segundo o estudo, ao longo da década de 1990, o Brasil não foi o destino prioritário: apenas 15,1% da população paraguaia que reside na RMSP ingressou entre 1981 e 2000.

“Foi a partir da crise argentina deflagrada em 1990 e agudizada em 2001 e 2002 que os paraguaios começaram a rumar para São Paulo e para a Espanha em maior quantidade”.

O estudo ressalta que, apesar dos dados do Ministério da Justiça, de 2011, mostrarem que 17.604 paraguaios moram na RMSP, o Consulado Paraguaio e as organizações Paraguai Teete e Japayke apontam entre 40 mil e 60 mil paraguaios na região.

A pesquisa completa foi publicada na revista Travessia, do Centro de Estudos Migratórios.

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São Paulo - Pesquisa feita para o Centro de Estudos Migratórios mostra que o fluxo de paraguaios para a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) tem aumentado na última década.

Segundo o levantamento, divulgado hoje (7), o grupo é o quarto maior (17,6 mil) depois de portugueses, bolivianos e chineses.

A pesquisa mostra que a migração para a RMSP tem aumentando recentemente. A maior parte (50,3%) dos nascidos no Paraguai residente na região metropolitana estabeleceram-se depois de 2005.

O estudo destaca ainda que dois a cada três paraguaios que mudaram para o Brasil, o fizeram após os anos 2000.

“São Paulo está a apenas uma madrugada de ônibus da fronteira com o Paraguai. Dependendo da época do ano, a passagem pode custar menos de R$ 200. Desse modo, o custo do deslocamento, a distância, o não recrudescimento das políticas migratórias, a situação econômica ascendente do país na primeira década dos anos 2000 são fatores a serem considerados para explicar o incremento recente dos paraguaios em São Paulo”, diz o texto da pesquisa coordenada pelos sociólogos Tiago Rangel Côrtes e Carlos Freire da Silva.

A migração para a RMSP nem sempre foi a primeira opção dos paraguaios. Segundo o estudo, ao longo da década de 1990, o Brasil não foi o destino prioritário: apenas 15,1% da população paraguaia que reside na RMSP ingressou entre 1981 e 2000.

“Foi a partir da crise argentina deflagrada em 1990 e agudizada em 2001 e 2002 que os paraguaios começaram a rumar para São Paulo e para a Espanha em maior quantidade”.

O estudo ressalta que, apesar dos dados do Ministério da Justiça, de 2011, mostrarem que 17.604 paraguaios moram na RMSP, o Consulado Paraguaio e as organizações Paraguai Teete e Japayke apontam entre 40 mil e 60 mil paraguaios na região.

A pesquisa completa foi publicada na revista Travessia, do Centro de Estudos Migratórios.

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