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Estradas e rodovias concedidas devem acabar em cinco anos

A assinatura dos contratos de concessão da BR-116 está prevista para março do ano que vem, e a da BR-040, para abril de 2013


	Presidente Dilma Rousseff: no caso das ferrovias, o total de 10 mil quilômetros anunciados hoje (15) para serem construídos devem estar prontos em cinco anos
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Presidente Dilma Rousseff: no caso das ferrovias, o total de 10 mil quilômetros anunciados hoje (15) para serem construídos devem estar prontos em cinco anos (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2012 às 18h57.

Brasília - Dos 7,5 mil quilômetros de rodovias federais que serão concedidos à iniciativa privada, 5,7 mil quilômetros deverão estar prontos cinco anos depois da assinatura dos contratos. O investimento nesse prazo é R$ 23,5 bilhões e R$18,5 bilhões serão investidos pela iniciativa privada em 20 anos.

A assinatura dos contratos de concessão da BR-116 está prevista para março do ano que vem, e a da BR-040, para abril de 2013. As demais concessões, divididas em sete lotes, devem ter o leilão realizado em abril do ano que vem e o contrato de concessão assinado entre maio e julho.

De acordo com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, a obrigação de um aporte maior de investimentos nos primeiros anos da concessão é uma das principais diferenças do pacote anunciado hoje (15) pelo governo em comparação ao modelo usado atualmente para conceder rodovias à iniciativa privada.

Outra novidade, segundo ele, é a proibição de cobrança do pedágio antes de 10% das obras de duplicação da rodovia estarem concluídos. “Isso são aspectos de avanço. Vamos levar em consideração toda a experiência que tivemos até agora com as concessões que já realizamos”, disse Passos.

No caso das ferrovias, o total de 10 mil quilômetros anunciados hoje (15) para serem construídos devem estar prontos cinco anos depois da assinatura dos contratos, previsto para acontecer entre julho e setembro do próximo ano. Segundo ele, algumas ferrovias já têm estudos avançados, como o Ferroanel de São Paulo. “Vamos trabalhar com a ideia de que será possível trabalhar com o cronograma estabelecido”, disse o ministro.

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