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Estivadores do Porto de Santos declaram estado de greve

Eles pedem 11,8% de reajuste, mais 10% de ganho real, aumento de 40% pelo trabalho de risco e vale-refeição de R$ 30 por dia

Porto de Santos: eles pedem 11,8% de reajuste, mais 10% de ganho real, aumento de 40% pelo trabalho de risco e vale-refeição de R$ 30 por dia (Germano Lüders / EXAME)
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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2016 às 15h31.

Os estivadores do Porto de Santos estão em estado de greve após decisão em assembleia realizada no fim da manhã de hoje (19). No último fim de semana, os trabalhadores vinculados ao Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva), fizeram uma paralisação de 48 horas, a fim de chamar a atenção para suas reivindicações salariais.

Eles pedem 11,8% de reajuste, mais 10% de ganho real, aumento de 40% pelo trabalho de risco e vale-refeição de R$ 30 por dia. A data-base da categoria ocorreu em março.

De acordo com o diretor Social do sindicato, Sandro Olímpio da Silva, o principal assunto da assembleia de hoje foi a informação de que quatro dos cinco terminais de contêineres privados estabelecidos no Porto de Santos usou mão de obra estrangeira durante o período de greve.

“Os órgãos competentes fizeram a constatação e estamos com documentos para levar para Brasília. Isso fere a Constituição, porque está na Lei 12815/2013 que a mão de obra do Porto de Santos deve ser registrada no Ogmo (Órgão Gestor de Mão de Obra)”.

Reivindicações

Segundo ele, representantes do sindicato e de operadoras de terminais participarão de uma reunião no Ministério das Cidades, em Brasília, para tratar das reivindicações e da questão da mão de obra.

Uma nova assembleia será marcada para semana que vem. Olímpio informou ainda que o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) tinha até esta terça-feira para dar uma resposta às reivindicações, o que não ocorreu ainda.

Por meio da assessoria de imprensa, o Sopesp informou que está em plena negociação com os trabalhadores. O Sopesp inclui 49 terminais no Porto de Santos. A negociação é feita pela Câmara de Contêineres do sindicato, que representa os quatro terminais envolvidos na questão.

Conforme a assessoria, na quinta-feira (21) haverá uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na capital paulista, para dar continuidade à negociação.

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Os estivadores do Porto de Santos estão em estado de greve após decisão em assembleia realizada no fim da manhã de hoje (19). No último fim de semana, os trabalhadores vinculados ao Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva), fizeram uma paralisação de 48 horas, a fim de chamar a atenção para suas reivindicações salariais.

Eles pedem 11,8% de reajuste, mais 10% de ganho real, aumento de 40% pelo trabalho de risco e vale-refeição de R$ 30 por dia. A data-base da categoria ocorreu em março.

De acordo com o diretor Social do sindicato, Sandro Olímpio da Silva, o principal assunto da assembleia de hoje foi a informação de que quatro dos cinco terminais de contêineres privados estabelecidos no Porto de Santos usou mão de obra estrangeira durante o período de greve.

“Os órgãos competentes fizeram a constatação e estamos com documentos para levar para Brasília. Isso fere a Constituição, porque está na Lei 12815/2013 que a mão de obra do Porto de Santos deve ser registrada no Ogmo (Órgão Gestor de Mão de Obra)”.

Reivindicações

Segundo ele, representantes do sindicato e de operadoras de terminais participarão de uma reunião no Ministério das Cidades, em Brasília, para tratar das reivindicações e da questão da mão de obra.

Uma nova assembleia será marcada para semana que vem. Olímpio informou ainda que o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) tinha até esta terça-feira para dar uma resposta às reivindicações, o que não ocorreu ainda.

Por meio da assessoria de imprensa, o Sopesp informou que está em plena negociação com os trabalhadores. O Sopesp inclui 49 terminais no Porto de Santos. A negociação é feita pela Câmara de Contêineres do sindicato, que representa os quatro terminais envolvidos na questão.

Conforme a assessoria, na quinta-feira (21) haverá uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na capital paulista, para dar continuidade à negociação.

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