Estatal mineira fez parceria com empresa de pai de Aécio
Estatal do governo de MG fez uma parceria em 2010 com a empresa do pai do senador Aécio Neves (PSDB), quando seu filho ainda era governador
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2016 às 21h11.
Uma estatal do governo de Minas Gerais fez uma parceria em 2010 com a empresa do pai do senador Aécio Neves ( PSDB ), Aécio Ferreira da Cunha, quando seu filho ainda era governador.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o acordo entre a estatal Epamig e a Perfil Agropecuária foi firmado 11 dias antes de Aécio renunciar o cargo para concorrer ao Senado e previa o pagamento de R$ 250 mil para a produção de feijão na fazenda da família, localizada entre as cidades de Montezuma e Mortogaba. Em dezembro do mesmo ano, foram pagos R$ 150 mil.
Segundo o jornal mineiro O Tempo, na última quarta-feira (8), o deputado estadual Rogério Correia (PT) entrou com um pedido de investigação contra o termo de parceira entre a estatal e a empresa do pai de Aécio no Ministério Público Estadual.
"Ele [Aécio Neves], enquanto governador beneficia familiares com um acordo como este. O pai dele fez um contrato com o Estado enquanto ele era o chefe do Estado. É claro que é algo a se desconfiar", disse Correia ao O Tempo.
Com a morte de Aécio Cunha, no mesmo ano do contrato, a empresa foi herdada pelos seus filhos, Aécio e Andrea Neves.
Uma estatal do governo de Minas Gerais fez uma parceria em 2010 com a empresa do pai do senador Aécio Neves ( PSDB ), Aécio Ferreira da Cunha, quando seu filho ainda era governador.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o acordo entre a estatal Epamig e a Perfil Agropecuária foi firmado 11 dias antes de Aécio renunciar o cargo para concorrer ao Senado e previa o pagamento de R$ 250 mil para a produção de feijão na fazenda da família, localizada entre as cidades de Montezuma e Mortogaba. Em dezembro do mesmo ano, foram pagos R$ 150 mil.
Segundo o jornal mineiro O Tempo, na última quarta-feira (8), o deputado estadual Rogério Correia (PT) entrou com um pedido de investigação contra o termo de parceira entre a estatal e a empresa do pai de Aécio no Ministério Público Estadual.
"Ele [Aécio Neves], enquanto governador beneficia familiares com um acordo como este. O pai dele fez um contrato com o Estado enquanto ele era o chefe do Estado. É claro que é algo a se desconfiar", disse Correia ao O Tempo.
Com a morte de Aécio Cunha, no mesmo ano do contrato, a empresa foi herdada pelos seus filhos, Aécio e Andrea Neves.