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Estamos abrindo as planilhas dos transportes, diz Haddad

Segundo prefeito, bilhete único da Marta "praticamente acabou com a caixa preta dos transportes"

Ônibus em terminal de São Paulo: Haddad criticou também o que chamou de "oligopólio" na produção de veículos para transporte coletivo (AGLIBERTO LIMA/VEJA SÃO PAULO)
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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2013 às 20h40.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse que a Prefeitura está abrindo as planilhas do transporte público. "Temos uma equação para fechar. É um setor difícil de gerenciar. O bilhete único da Marta praticamente acabou com a caixa preta dos transportes. Precisamos ter segurança com relação às despesas", disse.

Haddad criticou o que chamou de "oligopólio" na produção de veículos para transporte coletivo. Segundo ele, o número limitado de fabricantes e uma suposta barreira à entrada de novos no mercado prejudicam o transporte da cidade. Apesar de não falar qual será a taxa de retorno nas novas concessões para empresas de ônibus, Haddad afirmou que "ninguém hoje considera uma taxa muito superior a 10% cabível."

Para o prefeito, o momento atual é de "transição" na área de transportes na cidade de São Paulo. Para ele, a qualidade do serviço e o preço estão associados. "Uma razão de a tarifa ser cara é o transporte ruim. Se eu dobro a velocidade média dos ônibus, isso significa que vão passar mais ônibus pelos pontos e o serviço melhora e o custo deve cair. A questão do preço e qualidade do transporte público são indissociáveis. Não há caminho a não ser priorizar o transporte público", disse.

Sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na Câmara para investigar o transporte na cidade, Haddad disse que não cabe ao Executivo falar sobre o assunto. "Não cabe ao prefeito ficar dizendo se convém ou não convém instalar uma CPI. Se acharem algo, vai auxiliar a cidade a achar uma solução. Se a sociedade continuar com dúvida, não vamos avançar. Não teremos legitimidade de assinar um contrato de longo prazo", afirmou. Haddad participa de sabatina a respeito dos sete meses de seu governo, organizado pelo jornal Folha de São Paulo.

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Haddad criticou o que chamou de "oligopólio" na produção de veículos para transporte coletivo. Segundo ele, o número limitado de fabricantes e uma suposta barreira à entrada de novos no mercado prejudicam o transporte da cidade. Apesar de não falar qual será a taxa de retorno nas novas concessões para empresas de ônibus, Haddad afirmou que "ninguém hoje considera uma taxa muito superior a 10% cabível."

Para o prefeito, o momento atual é de "transição" na área de transportes na cidade de São Paulo. Para ele, a qualidade do serviço e o preço estão associados. "Uma razão de a tarifa ser cara é o transporte ruim. Se eu dobro a velocidade média dos ônibus, isso significa que vão passar mais ônibus pelos pontos e o serviço melhora e o custo deve cair. A questão do preço e qualidade do transporte público são indissociáveis. Não há caminho a não ser priorizar o transporte público", disse.

Sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na Câmara para investigar o transporte na cidade, Haddad disse que não cabe ao Executivo falar sobre o assunto. "Não cabe ao prefeito ficar dizendo se convém ou não convém instalar uma CPI. Se acharem algo, vai auxiliar a cidade a achar uma solução. Se a sociedade continuar com dúvida, não vamos avançar. Não teremos legitimidade de assinar um contrato de longo prazo", afirmou. Haddad participa de sabatina a respeito dos sete meses de seu governo, organizado pelo jornal Folha de São Paulo.

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