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Esquerda está unida para derrotar direita em outubro, diz Haddad

Ex-prefeito de São Paulo pode substituir Lula caso o ex-presidente seja impedido de disputar a eleição deste ano

Haddad: "Quem está precisando de lição é a elite desse país que é conservadora, autoritária e, parte dela, é fascista" (Wilson Dias/Agência Brasil)

Haddad: "Quem está precisando de lição é a elite desse país que é conservadora, autoritária e, parte dela, é fascista" (Wilson Dias/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de abril de 2018 às 21h41.

O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse, em ato de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Rio, na noite dessa segunda-feira, 2, que a esquerda está unida na esperança de que a direita tenha a maior derrota da história nas eleições de outubro.

"O esforço que nós fizemos de dar mais oportunidade para mais pessoas não vai fazer diferença? A educação tem que continuar a progredir, mas quem está precisando de lição é a elite desse país que é conservadora, autoritária e, parte dela, é fascista mesmo", disse Haddad, um dos nomes que pode substituir Lula caso o ex-presidente seja impedido de disputar a eleição.

No ato, que tem a participação de lideranças de PT, PSOL, PCdoB, PDT, entre outros partidos de esquerda, e conta com a presença de outros pré-candidatos à presidência, como Manuela d'Ávila, a deputada federal Jandira Feghali defendeu a participação do ex-presidente Lula no processo eleitoral. "Prender Lula é crime político. É tentar matá-lo em vida", disse.

O senador Lindberg Faria (PT-RJ) disse que a esquerda precisará ter coragem para tocar em temas delicados, como a desmilitarização da Polícia Militar. "Desmilitarizar a Polícia Militar é defender a democracia", afirmou.

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