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Espanha pedirá ao Brasil prisão de suspeito de matar família

Ele prestou depoimento na Paraíba no último dia 30, mas não foi detido

Espanha: a PF informou ontem em comunicado que aguarda autorização para abrir uma investigação contra François Patrick Nogueira Gouveia (Divulgação / Guarda Civil da Espanha)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2016 às 13h48.

Toledo - O Ministério das Relações Exteriores da Espanha pedirá por via diplomática a prisão do suposto autor do quádruplo assassinato de uma família paraibana na Espanha, que está no Brasil, mas que ainda não foi detido.

A tramitação da ordem de prisão internacional começou depois que a Justiça espanhola foi informada na quinta-feira pela Polícia Federal (PF) sobre a localização do suspeito, que é sobrinho do pai da família, informou o Tribunal Superior de Justiça (CGPJ) de Castilla-La Mancha, a região em onde o crime ocorreu.

O CGPJ também revelou que o juiz ditou um auto com data 6 de outubro no qual solicita cooperação judicial as autoridades do Brasil para a prática de diligências de investigação nesse país, com a participação da Guarda Civil espanhola.

No mesmo auto, pede a prisão preventiva do investigado, medida anterior ao pedido formal de extradição, conforme o Tratado de Extradição assinado entre ambos os países em 1998.

A PF informou ontem em comunicado que aguarda autorização para abrir uma investigação contra François Patrick Nogueira Gouveia, o jovem de 20 anos suspeito matar a família, na cidade da província de Guadalajara.

Ele prestou depoimento na Paraíba no último dia 30, mas não foi detido, apesar de existirem duas ordens de detenção emitidas pela Interpol contra ele.

Segundo a PF, a Constituição brasileira proíbe a extradição de seus cidadãos e a detenção com estes fins, o que impediu cumprir a solicitação da Justiça espanhola, realizada através da Interpol.

As investigações na Espanha apontam François Patrick como o principal suspeito de matar seu tio Marcos Campos Gouveia; sua esposa, Janaína Santos Américo, e os dois filhos do casal, de 1 e 4 anos, em um chalé da cidade de Pioz (Guadalajara).

Os corpos foram achados em 18 de setembro em bolsas de plástico dentro da casa, mas acredita-se que o crime tenha sido cometido um mês antes.

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Toledo - O Ministério das Relações Exteriores da Espanha pedirá por via diplomática a prisão do suposto autor do quádruplo assassinato de uma família paraibana na Espanha, que está no Brasil, mas que ainda não foi detido.

A tramitação da ordem de prisão internacional começou depois que a Justiça espanhola foi informada na quinta-feira pela Polícia Federal (PF) sobre a localização do suspeito, que é sobrinho do pai da família, informou o Tribunal Superior de Justiça (CGPJ) de Castilla-La Mancha, a região em onde o crime ocorreu.

O CGPJ também revelou que o juiz ditou um auto com data 6 de outubro no qual solicita cooperação judicial as autoridades do Brasil para a prática de diligências de investigação nesse país, com a participação da Guarda Civil espanhola.

No mesmo auto, pede a prisão preventiva do investigado, medida anterior ao pedido formal de extradição, conforme o Tratado de Extradição assinado entre ambos os países em 1998.

A PF informou ontem em comunicado que aguarda autorização para abrir uma investigação contra François Patrick Nogueira Gouveia, o jovem de 20 anos suspeito matar a família, na cidade da província de Guadalajara.

Ele prestou depoimento na Paraíba no último dia 30, mas não foi detido, apesar de existirem duas ordens de detenção emitidas pela Interpol contra ele.

Segundo a PF, a Constituição brasileira proíbe a extradição de seus cidadãos e a detenção com estes fins, o que impediu cumprir a solicitação da Justiça espanhola, realizada através da Interpol.

As investigações na Espanha apontam François Patrick como o principal suspeito de matar seu tio Marcos Campos Gouveia; sua esposa, Janaína Santos Américo, e os dois filhos do casal, de 1 e 4 anos, em um chalé da cidade de Pioz (Guadalajara).

Os corpos foram achados em 18 de setembro em bolsas de plástico dentro da casa, mas acredita-se que o crime tenha sido cometido um mês antes.

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