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Ernesto Araújo veta participação da Nicarágua em posse de Bolsonaro

Este é o terceiro país vetado. Bolsonaro já afirmou que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e de Cuba, Miguel Díaz-Canel, não seriam convidados

Ernesto Araújo: "Ao governo cabe fazer a regulação e facilitar os investimentos", disse o ministro (Valter Campanato/Agência Brasil)

Ernesto Araújo: "Ao governo cabe fazer a regulação e facilitar os investimentos", disse o ministro (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de dezembro de 2018 às 16h35.

Última atualização em 23 de dezembro de 2018 às 16h38.

Brasília - O futuro chanceler, Ernesto Araújo, afirmou neste domingo, 23, que nenhum integrante do governo da Nicarágua participará da posse de Jair Bolsonaro como presidente da República no próximo dia 1º de janeiro.

Por meio de sua conta no Twitter, Araújo disse que a posse do futuro mandatário "marcará o início de um governo com postura firme e clara na defesa da liberdade". "Com esse propósito e frente às violações do regime Daniel Ortega contra a liberdade do povo da Nicarágua, nenhum representante desse regime será recebido no evento do dia 1º", continua a mensagem.

Este é o terceiro país vetado de ter representantes na posse. Na semana passada, Bolsonaro afirmou que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e de Cuba, Miguel Díaz-Canel, não seriam convidados para o evento por "serem ditadores".

A pedido da equipe de Bolsonaro, o Itamaraty teve que enviar comunicados aos governos dos dois países os desconvidando de participar da cerimônia de posse. Inicialmente, a diplomacia brasileira havia convidado todos os países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas, razão pela qual o convite foi feito.

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