Um entregador de aplicativo postou, nesta quinta-feira, um vídeo em que ele mostra as dificuldades no relacionamento com clientes. O rapaz teria começado a gravar a situação depois da cliente não querer falar o código solicitado na entrega do lanche, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Durante a gravação, ele diz "eu estou aqui para trabalhar, moça. Você que quer complicar as coisas. Chama aí a polícia, aí."
Mas, afinal, o que dizem os especialistas, os apps e os motoboys sobre a necessidade de subir ou não ao apartamento do cliente?
Direto ao ponto: veja as condições e particularidades de cada caso
- Norma cultural: as diferenças nas regras em condomínios para os entregadores subirem ou não é uma questão "cultural", segundo especialistas.
- Sobe não: em São Paulo existe a cultura do entregador não subir.
- Sobe sim: no Rio, os condomínios tem por hábito deixar o entregador subir.
- No país: existe um movimento pela proibição da entrada de entregadores nos edifícios.
- Melhor discutir: para especialistas o tema deve ser discutido de forma “clara e madura” nas reuniões de condomínio e deve haver espaço para exceções, como idosos e demais pessoas com dificuldade de locomoção.
- Melhor não subir: para os entregadores a melhor opção é não subir. Com o tempo que eles perdem com os procedimentos da entrada poderiam estar realizando outras entregas.
- Sem obrigação: o iFood afirma que não há nenhuma obrigatoriedade do entregador subir e que não exige dos profissionais que trabalham na plataforma a entrega direta no apartamento do cliente.