Eneva apresentará à Aneel proposta ajustada para Parnaíba II
Empresa disse que apresentará uma proposta ajustada para adequação das obrigações de fornecimento de energia de Parnaíba II nos próximos dias
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2014 às 21h04.
Rio de Janeiro - A empresa de energia Eneva informou nesta terça-feira que apresentará uma proposta ajustada para adequação das obrigações de fornecimento de energia de Parnaíba II nos próximos dias, depois que a Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel ) negou proposta da companhia.
"A Eneva considera que os parâmetros indicados pela Aneel se aproximam às condições mínimas necessárias à manutenção da viabilidade econômica do projeto", disse a empresa em comunicado.
Os termos e condições propostos pela Aneel compreendem a conclusão das obras de Parnaíba II até dezembro de 2014 e postergação dos Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs) para 1o de julho de 2016, ou antes disso, na data de autorização para operação comercial da Usina.
A Aneel também propôs penalidade de 310 milhões de reais, paga parceladamente por meio da redução da receita fixa anual da usina pelo prazo dos CCEARs e a renovação da garantia de fiel cumprimento no valor de 60 milhões de reais até julho de 2016, informou a Eneva.
"Adicionalmente, acompanhia deverá promover o fechamento do ciclo das quatro turbinas a gás da Usina Termelétrica Parnaíba I em até cinco anos, sujeito a certas condições precedentes, dentre as quais a venda da energia no mercado regulado e a obtenção de financiamento de longo prazo", disse a empresa no comunicado.
A ratificação de um acordo final com a Aneel considera uma evolução satisfatória das discussões comerciais com a Parnaíba Gás Natural (PGN) nos próximos dias, acrescentou a Eneva.
As duas empresas trabalham para otimizar a produção de gás natural frente ao atual cenário de alto despacho termelétrico no Brasil, disse a companhia.
Isso inclui, segundo a Eneva, o gerenciamento dos poços existentes, a perfuração de poços adicionais e a aceleração da produção em novas áreas já aprovadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para produção comercial.