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Encontro com deputados e ausência em debates: a agenda Bolsonaro

Nesta quinta-feira, o candidato do PSL recebe parlamentares da turbinada bancada de seu partido; participação em debates está descartada

Imagem de arquivo de Eduardo Bolsonaro: a ausência do candidato do PSL abre uma série de questões sobre a organização dos debates (Facebook/Reprodução)

Imagem de arquivo de Eduardo Bolsonaro: a ausência do candidato do PSL abre uma série de questões sobre a organização dos debates (Facebook/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2018 às 06h20.

Última atualização em 11 de outubro de 2018 às 06h45.

Nesta quinta-feira (11), os deputados federais e estaduais eleitos pelo PSL se reúnem no Rio de Janeiro para ressaltar o tamanho da base do presidenciável Jair Bolsonaro no Legislativo. No último domingo, o partido do capitão reformado conquistou a segunda maior bancada na Câmara dos Deputados, saltando de 8 para 52 deputados. O PT elegeu 56.

O encontro foi anunciado no início desta semana pelo deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), um dos principais aliados de Bolsonaro, coordenador de seu programa de governo e já anunciado como ministro da Casa Civil de uma eventual presidência de Bolsonaro. O objetivo da campanha é mostrar que o presidenciável teria maioria para governar, caso eleito.

A ideia era que o próprio Bolsonaro participasse da reunião, que contará ainda com parlamentares de outras legendas aliadas ao candidato. Ontem, o candidato se encontrou com deputados da bancada ruralista.

Mas sua agenda está sendo estudada dia a dia, já que uma junta médica não o liberou, conforme anunciado ontem, para agendas de campanha, nem para o primeiro debate do segundo turno, que aconteceria nesta sexta-feira, na TV Bandeirantes. A emissora cancelou o evento. A RedeTV, que faria um debate na segunda, também cancelou. O candidato afirmou, porém, que passará por nova avaliação médica na próxima quinta-feira, e que deve ser liberado para os dois debates previstos para a semana derradeira da campanha.

Em resposta, o candidato do PT, Fernando Haddad, afirmou estar disposto “até a ir a uma enfermaria” para debater com Bolsonaro. “Faço o que ele quiser para ele falar o que ele pensa e debater o país. Com assistência médica, enfermaria, em qualquer ambiente”, disse o petista.

A ausência de Bolsonaro abre uma série de questões sobre a organização dos debates. A Band chegou a enviar uma equipe ao Rio de Janeiro e preparar um esquema para que o debate fosse gravado no Rio de Janeiro em vez de São Paulo. A equipe do presidenciável chegou a acenar com essa possibilidade. Outra opção seria que ele participasse de casa.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, é inédita a hipótese de um candidato participar de um debate via internet, mas o fato seria possível. Se mantiver agenda regular de encontros com seus aliados, é mais um sinal de que o deputado pode chegar à semana que bem de saúde e apto a debater com seu adversário e apresentar suas propostas para o país.

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