Empresas ligadas ao Petrolão aparecem nos "Panama Papers"
Na lista figura uma empresa que, segundo um delator, pertence ao deputado Eduardo Cunha, embora nenhum documento tenha a sua assinatura
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2016 às 16h54.
Pelo menos 57 pessoas envolvidas no megaescândalo de corrupção da Petrobras abriram 107 empresas em paraísos fiscais através da Mossack Fonseca, a firma de advocacia panamenha que se encontra no centro de um vazamento mundial sobre lavagem de dinheiro.
Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, algumas dessas companhias eram até agora desconhecidas da operação Lava-Jato, lançada em 2014 pelo juiz Sérgio Moro e que revelou uma rede de corrupção de licitações e de financiamento de campanhas políticas em torno da Petrobras.
Na lista figura uma empresa que, segundo um delator, pertence ao deputado Eduardo Cunha, embora nenhum documento tenha a sua assinatura, de acordo com as informações de UOL, O Estado de S.Paulo e Rede TV, os três integrantes brasileiros do grupo de 109 veículos internacionais que trabalham na revelação dos "Panama Papers".
Em um comunicado à imprensa, Cunha "negou com veemência" essas versões e "desafiou" quem quiser provar que ele tem relação com alguma companhia "offshore".
Possuir uma empresa em um paraíso fiscal não é uma prática ilegal, mas precisa ser declarado à Receita Federal. Sua natureza, entretanto, pode facilitar ações criminosas ao dificultar que as autoridades identifiquem seus verdadeiros donos.
Cunha, que promove o impeachment à presidente Dilma Rousseff por suposta maquiagem das contas públicas, é acusado de ter cobrado subornos pelo menos cinco milhões de dólares no caso Petrobras.
Além de Cunha, outros possíveis envolvidos no "Panama Papers" seriam o ex-ministro de Minas e Energia, João Lira, e o ex-deputado federal Edson Lobão (PTB).
Também teriam aparecido nesses documentos novas contas desconhecidas de construtoras envolvidas no escândalo da Petrobras, como a Odebrecht, cujo presidente, Marcelo Odebrecht, foi condenado em março a quase 20 anos de prisão.
Pelo menos 57 pessoas envolvidas no megaescândalo de corrupção da Petrobras abriram 107 empresas em paraísos fiscais através da Mossack Fonseca, a firma de advocacia panamenha que se encontra no centro de um vazamento mundial sobre lavagem de dinheiro.
Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, algumas dessas companhias eram até agora desconhecidas da operação Lava-Jato, lançada em 2014 pelo juiz Sérgio Moro e que revelou uma rede de corrupção de licitações e de financiamento de campanhas políticas em torno da Petrobras.
Na lista figura uma empresa que, segundo um delator, pertence ao deputado Eduardo Cunha, embora nenhum documento tenha a sua assinatura, de acordo com as informações de UOL, O Estado de S.Paulo e Rede TV, os três integrantes brasileiros do grupo de 109 veículos internacionais que trabalham na revelação dos "Panama Papers".
Em um comunicado à imprensa, Cunha "negou com veemência" essas versões e "desafiou" quem quiser provar que ele tem relação com alguma companhia "offshore".
Possuir uma empresa em um paraíso fiscal não é uma prática ilegal, mas precisa ser declarado à Receita Federal. Sua natureza, entretanto, pode facilitar ações criminosas ao dificultar que as autoridades identifiquem seus verdadeiros donos.
Cunha, que promove o impeachment à presidente Dilma Rousseff por suposta maquiagem das contas públicas, é acusado de ter cobrado subornos pelo menos cinco milhões de dólares no caso Petrobras.
Além de Cunha, outros possíveis envolvidos no "Panama Papers" seriam o ex-ministro de Minas e Energia, João Lira, e o ex-deputado federal Edson Lobão (PTB).
Também teriam aparecido nesses documentos novas contas desconhecidas de construtoras envolvidas no escândalo da Petrobras, como a Odebrecht, cujo presidente, Marcelo Odebrecht, foi condenado em março a quase 20 anos de prisão.