Empresário nega ter feito negócios com Cachoeira
Santiago é apontado pela Polícia Federal (PF) como intermediário na compra da casa do governador de Goiás, Marconi Perillo
Da Redação
Publicado em 14 de julho de 2012 às 16h28.
Brasília – Em um depoimento conturbado, cheio de contradições, o empresário Walter Paulo Santiago, dono da Faculdade Padrão, negou hoje (5) ter feito negócios com o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e disse que pagou R$ 1,4 milhão pela casa onde o empresário foi preso. De acordo com Santiago, que prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, esse valor foi pago em "pacotinhos" de notas de R$ 50 e R$ 100 emprestados. No entanto, ele disse não saber quem emprestou o dinheiro.
Santiago é apontado pela Polícia Federal (PF) como intermediário na compra da casa do governador de Goiás, Marconi Perillo. Ele negou ter vendido a casa para Cachoeira. O empresário disse que o pagamento pela casa foi entregue a Lúcio Gouthier Fiúza, assessor do governador Perillo, e ao ex-vereador Wladimir Garcez, apontado como um dos principais assessores de Cachoeira. "Não paguei com cheque. Paguei com notas exclusivas de R$ 50 e R$ 100. Entreguei o dinheiro ao senhor Wladimir Garcez e ao senhor Fiúza", relatou.
De acordo com Santiago, a casa foi comprada por ele, em nome da Empresa Mestra, pertencente a Écio Ribeiro. Ele teria atuado como administrador da empresa, proprietária legal do imóvel, durante a negociação da casa. Santiago disse que tinha a intenção de dar a casa de presente à filha quando ela casasse e que faria isso quando conseguisse pagar o valor do imóvel para a empresa Mestra.
"O imóvel foi adquirido como investimento para a empresa. E, futuramente, quando minha filha fosse se casar, o imóvel, eu poderia dar a ela como presente de casamento, acertando a dívida com a empresa."
A versão apresentada por Santiago de que pagou a casa com dinheiro contraria a versão apresentada pelo governador Marconi Perillo, que vendeu o imóvel. O governador informou ter recebido o pagamento em cheques. “Não paguei com cheque, paguei em dinheiro, em moeda corrente, notas exclusivamente de R$ 50 e de R$ 100", reafirmou, contestando a informação de Perillo.
Na casa, morava o empresário Carlinhos Cachoeira. Foi nessa casa que Cachoeira foi preso no dia 29 de fevereiro, pela PF.
O depoimento de Santiago também contradiz as informações prestadas pelo ex-vereador Wladimir Garcez. Em depoimento à comissão, no dia 24 de maio, Garcez disse que ele próprio comprou a casa e, posteriormente, a revendeu a Walter. "Eu comprei a casa do governador Marconi Perillo. Ele [Garcez] me disse que a casa era do governador. Ele, inclusive, durante o tempo que estava lá, falava ao telefone, dizendo que era com o governador".
Já o inquérito da PF aponta que a casa foi paga com três cheques assinados por Leonardo Almeida Ramos, sobrinho de Carlinhos Cachoeira. Santiago negou conhecer Leonardo Ramos. "Não conheço essa pessoa, nunca a vi, até o nome nunca ouvi.”
De acordo com as informações prestadas por Santiago, a casa ficou sob responsabilidade de Garcez até o final de 2011. "Ele pediu a casa para emprestar para uma amiga. Eu nunca vi essa pessoa."
Brasília – Em um depoimento conturbado, cheio de contradições, o empresário Walter Paulo Santiago, dono da Faculdade Padrão, negou hoje (5) ter feito negócios com o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e disse que pagou R$ 1,4 milhão pela casa onde o empresário foi preso. De acordo com Santiago, que prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, esse valor foi pago em "pacotinhos" de notas de R$ 50 e R$ 100 emprestados. No entanto, ele disse não saber quem emprestou o dinheiro.
Santiago é apontado pela Polícia Federal (PF) como intermediário na compra da casa do governador de Goiás, Marconi Perillo. Ele negou ter vendido a casa para Cachoeira. O empresário disse que o pagamento pela casa foi entregue a Lúcio Gouthier Fiúza, assessor do governador Perillo, e ao ex-vereador Wladimir Garcez, apontado como um dos principais assessores de Cachoeira. "Não paguei com cheque. Paguei com notas exclusivas de R$ 50 e R$ 100. Entreguei o dinheiro ao senhor Wladimir Garcez e ao senhor Fiúza", relatou.
De acordo com Santiago, a casa foi comprada por ele, em nome da Empresa Mestra, pertencente a Écio Ribeiro. Ele teria atuado como administrador da empresa, proprietária legal do imóvel, durante a negociação da casa. Santiago disse que tinha a intenção de dar a casa de presente à filha quando ela casasse e que faria isso quando conseguisse pagar o valor do imóvel para a empresa Mestra.
"O imóvel foi adquirido como investimento para a empresa. E, futuramente, quando minha filha fosse se casar, o imóvel, eu poderia dar a ela como presente de casamento, acertando a dívida com a empresa."
A versão apresentada por Santiago de que pagou a casa com dinheiro contraria a versão apresentada pelo governador Marconi Perillo, que vendeu o imóvel. O governador informou ter recebido o pagamento em cheques. “Não paguei com cheque, paguei em dinheiro, em moeda corrente, notas exclusivamente de R$ 50 e de R$ 100", reafirmou, contestando a informação de Perillo.
Na casa, morava o empresário Carlinhos Cachoeira. Foi nessa casa que Cachoeira foi preso no dia 29 de fevereiro, pela PF.
O depoimento de Santiago também contradiz as informações prestadas pelo ex-vereador Wladimir Garcez. Em depoimento à comissão, no dia 24 de maio, Garcez disse que ele próprio comprou a casa e, posteriormente, a revendeu a Walter. "Eu comprei a casa do governador Marconi Perillo. Ele [Garcez] me disse que a casa era do governador. Ele, inclusive, durante o tempo que estava lá, falava ao telefone, dizendo que era com o governador".
Já o inquérito da PF aponta que a casa foi paga com três cheques assinados por Leonardo Almeida Ramos, sobrinho de Carlinhos Cachoeira. Santiago negou conhecer Leonardo Ramos. "Não conheço essa pessoa, nunca a vi, até o nome nunca ouvi.”
De acordo com as informações prestadas por Santiago, a casa ficou sob responsabilidade de Garcez até o final de 2011. "Ele pediu a casa para emprestar para uma amiga. Eu nunca vi essa pessoa."