Empresa nega irregularidade em doação ao PMDB-AL
SS Administração e Serviços alega que não houve irregularidade na doação que fez porque seguiu os parâmetros estabelecidos em lei
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2014 às 20h25.
Rio de Janeiro - Doador para a campanha do presidente do Senado, Renan Calheiros , em 2010, e também integrante do consórcio ERT, vencedor de concorrência da Transpetro, o grupo SS Administração e Serviços alega que não houve irregularidade na doação que fez ao PMDB de Alagoas, de Calheiros, porque seguiu os parâmetros estabelecidos em lei.
O presidente do Senado é padrinho político de Sérgio Machado, que, na época da licitação ocupava a presidência da subsidiária de transporte da Petrobras.
"Nas eleições de 2010 fizemos doações a partidos e candidatos a cargos diversos, de regiões diversas e de partidos políticos diferentes", argumentou Fábio Vasconcelos, diretor comercial do Estaleiro Rio Maguari, por e-mail.
Ele disse ainda que executivos do grupo não mantêm qualquer proximidade com Machado ou Calheiros.
A empresa ainda alega que, apesar das acusações do Ministério Público Federal (MPF) de atraso na conclusão das obras, já entregou até hoje mais produtos à Transpetro do que recebeu de pagamento.
A Transpetro confirma que enquanto não entregar toda encomenda, o estaleiro não receberá os 95% de saldo contratual e deve, nesse meio tempo, assumir a construção com recursos próprios.
A subsidiária da Petrobras argumenta também que o contrato foi auditado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sem que qualquer irregularidade tivesse sido encontrada e que o resultado da licitação foi favorável à empresa, pois a proposta do ERT foi US$ 36 milhões inferior à do segundo colocado.
Sobre a distribuição das doações de campanha em 2010, antes da reforma política que alterou a legislação eleitoral, o PMDB de Alagoas informou que privilegiou o financiamento de Calheiros por ele ter concorrido a um cargo majoritário.
Procurado, por meio de sua assessoria de imprensa, o senador Renan Calheiros não retornou à reportagem. Sérgio Machado, afastado da presidência da Transpetro, não foi encontrado.
Mas Machado vem negando reiteradamente a existência de irregularidades na licitação para a contratação dos 20 comboios e que tenha participado de qualquer esquema de corrupção, ao contrário do que denunciou o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, em delação à Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Rio de Janeiro - Doador para a campanha do presidente do Senado, Renan Calheiros , em 2010, e também integrante do consórcio ERT, vencedor de concorrência da Transpetro, o grupo SS Administração e Serviços alega que não houve irregularidade na doação que fez ao PMDB de Alagoas, de Calheiros, porque seguiu os parâmetros estabelecidos em lei.
O presidente do Senado é padrinho político de Sérgio Machado, que, na época da licitação ocupava a presidência da subsidiária de transporte da Petrobras.
"Nas eleições de 2010 fizemos doações a partidos e candidatos a cargos diversos, de regiões diversas e de partidos políticos diferentes", argumentou Fábio Vasconcelos, diretor comercial do Estaleiro Rio Maguari, por e-mail.
Ele disse ainda que executivos do grupo não mantêm qualquer proximidade com Machado ou Calheiros.
A empresa ainda alega que, apesar das acusações do Ministério Público Federal (MPF) de atraso na conclusão das obras, já entregou até hoje mais produtos à Transpetro do que recebeu de pagamento.
A Transpetro confirma que enquanto não entregar toda encomenda, o estaleiro não receberá os 95% de saldo contratual e deve, nesse meio tempo, assumir a construção com recursos próprios.
A subsidiária da Petrobras argumenta também que o contrato foi auditado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sem que qualquer irregularidade tivesse sido encontrada e que o resultado da licitação foi favorável à empresa, pois a proposta do ERT foi US$ 36 milhões inferior à do segundo colocado.
Sobre a distribuição das doações de campanha em 2010, antes da reforma política que alterou a legislação eleitoral, o PMDB de Alagoas informou que privilegiou o financiamento de Calheiros por ele ter concorrido a um cargo majoritário.
Procurado, por meio de sua assessoria de imprensa, o senador Renan Calheiros não retornou à reportagem. Sérgio Machado, afastado da presidência da Transpetro, não foi encontrado.
Mas Machado vem negando reiteradamente a existência de irregularidades na licitação para a contratação dos 20 comboios e que tenha participado de qualquer esquema de corrupção, ao contrário do que denunciou o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, em delação à Operação Lava Jato, da Polícia Federal.