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Empreiteiros da Lava Jato devem sair da prisão na madrugada

Oito empreiteiros acusados de envolvimento no esquema devem deixar o Complexo Médico de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, na madrugada de hoje


	Petrobras: Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal concedeu habeas corpus a nove réus
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Petrobras: Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal concedeu habeas corpus a nove réus (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2015 às 21h21.

São Paulo - Oito empreiteiros acusados de envolvimento no esquema de corrupção instalado na Petrobras e desbaratado pela Operação Lava Jato devem deixar o Complexo Médico de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba na madrugada desta quarta-feira, 29.

Antes de sair da penitenciária estadual, José Ricardo Nogueira Breghirolli (OAS), Agenor Franklin Magalhães Medeiros (OAS), Sérgio Cunha Mendes (Mendes Júnior), Gerson de Melo Almada (Engevix), Erton Medeiros Fonseca (Galvão Engenharia), João Ricardo Auler (Camargo Corrêa), José Aldemário Pinheiro Filho (OAS) e Mateus Coutinho de Sá Oliveira (OAS) farão um teste com a tornozeleira eletrônica.

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu habeas corpus nesta terça-feira, 28, a nove réus acusados de envolvimento em no suposto esquema de desvio de corrupção e propina instalado na Petrobras e desbaratado na Operação Lava Jato. Ricardo Pessoa (UTC) também recebeu o habeas corpus, mas não está em Pinhais.

Os nove terão a prisão preventiva substituída por medidas cautelares. Segundo o STF, eles devem se manter afastados da direção e administração de empresas envolvidas nas investigações.

Após a decisão do STF, o Supremo vai comunicar a decisão ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Lava Jato. O magistrado vai mandar um oficial ao Complexo Penal para informar a decisão. Os presos colocarão a tornozeleira eletrônica e será feito um teste, com central de monitoramento. Se o aparelho estiver funcionando, eles, então, deixam a penitenciária.

Este trâmite leva em média 3 horas, mas está sujeito a imprevistos, como atrasos de comunicação na decisão, por exemplo.

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