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Em SP, Itu compra água para aliviar racionamento

Empresa de abastecimento do município vai comprar dois milhões de litros de água por dia para distribuir aos 163.882 habitantes


	Solo ressecado é visto na represa de Jaguary, em Bragança Paulista
 (Nacho Doce/Reuters)

Solo ressecado é visto na represa de Jaguary, em Bragança Paulista (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2014 às 18h37.

Sorocaba - A empresa de abastecimento do município paulista de Itu, na região de Sorocaba, vai comprar dois milhões de litros de água por dia para distribuir aos 163.882 habitantes.

Os primeiros 20 caminhões-tanque com o líquido chegaram na manhã desta sexta-feira, 22, na estação de tratamento para injetar a água na rede de distribuição.

A medida custará R$ 1,2 milhão por mês. A cidade está sob racionamento drástico desde o início de fevereiro e algumas residências chegaram a ficar dez dias sem água.

A operação deve ser mantida em caráter emergencial por tempo indeterminado. Nas regiões mais altas, os caminhões estão levando a água até as casas.

Pressionada pelo Ministério Público (MP) do Estado de São Paulo a decretar estado de calamidade pública, a prefeitura optou por substituir a concessionária de abastecimento. Serão investidos R$ 30 milhões em duas novas captações.

Em razão da seca prolongada, a falta de água para abastecimento se alastra pelo interior de São Paulo. Já são 19 as cidades que adotaram o racionamento.

Duas estão em estado de calamidade pública e cinco em situação de emergência pela seca.

Na terça-feira (19), a prefeitura de Tambaú decretou estado de calamidade pública e suspendeu a distribuição de água, só retomada dois dias depois. Quem for pego desperdiçando paga multa de R$ 600.

A situação de calamidade já havia sido decretada pela prefeitura de Cordeirópolis. Os municípios de Santa Branca, Valinhos, Iepê, Artur Nogueira e Itaberá decretaram situação de emergência em razão da crise hídrica.

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