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Em Rondônia, tromba d'água rompe barragem e deixa 50 famílias isoladas

Segundo as informações preliminares da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental do estado, uma tromba d'água atingiu a estrutura de uma barragem

Rondônia: uma força-tarefa foi mobilizada para avaliar os impactos do rompimento (Polícia Ambiental/Divulgação)
AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de março de 2019 às 11h40.

Última atualização em 30 de março de 2019 às 15h34.

Rondônia — O governo de Rondônia confirmou o rompimento de uma barragem no município de Ariquemes.

Segundo as informações preliminares da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental do estado, uma tromba d'água atingiu nesta sexta-feira (29) a estrutura de uma barragem localizada no distrito de Novo Oriente e provocou a ruptura.

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Uma força-tarefa composta por funcionários do governo local e servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) foi mobilizada para avaliar os impactos do rompimento.

De acordo com informações oficiais, o local atingido também é destinado às atividades de pesca e de mineração e ainda não é possível identificar qual tipo de barragem foi atingida. A Policia Ambiental informou que não há vítimas, mas cerca de 50 famílias estão isoladas.

Segundo a secretaria, a barragem de rejeitos de mineração é composta de areia e argila e não há risco de contaminação dos moradores locais por metais pesados.

Para Rodrigo Moraes, especialista em direito ambiental, o rompimento de mais uma barragem confirma a necessidade de se melhorar urgentemente o marco regulatório da mineração com o principal objetivo de evitar que tais desastres continuem a ocorrer.

"Neste mais recente caso, agora envolvendo a mineradora MetalMig, em uma mina de 1970, estão atribuindo às causas, as fortes chuvas ocorridas na região. Porém, causas naturais, de acordo com a legislação ambiental, não afastam a responsabilidades ambiental dos envolvidos", explica.

O especialista alerta para a calamitosa situação mineraria física em todo o território nacional. "Não se pode fechar os olhos para os recorrentes desastres ambientais que apontam total descontrole, tanto dos operadores quanto da fiscalização ambiental", conclui.

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