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Em meio a racha, Maluf se afasta do comando do PP-SP

Político estava no comando da legenda em São Paulo há cerca de sete anos

Paulo Maluf: decisão ocorre em meio a um racha entre os deputados federais do partido no Estado (Fabio Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 12h46.

Brasília - Pressionado por integrantes da bancada do Partido Progressista ( PP ) na Câmara, o deputado federal Paulo Maluf (SP) entregou à Executiva Nacional da legenda o pedido de afastamento da presidência estadual. A saída de Maluf foi comunicada por meio de uma carta envida à cúpula nacional do partido na última quarta-feira, 04.

Maluf estava no comando da legenda em São Paulo há cerca de sete anos. A decisão ocorre em meio a um racha entre os deputados federais do partido no Estado. De um lado, uma parte defende a formação de uma aliança com o atual governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na disputa das próximas eleições de 2014. Do outro, Maluf teria sinalizado internamente defender uma candidatura do PT que indicou o nome do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para disputar o pleito.

No lugar de Maluf deve assumir o vice-presidente estadual do PP, deputado federal José Olímpio, que comandará a legenda junto com os deputados Guilherme Mussi e Aline Corrêa.

"Maluf pediu o afastamento e eu como vice-presidente assumi com a responsabilidade de conduzir os encaminhamentos até as eleições", afirmou Olímpio.

Segundo Mussi, a decisão ocorreu após a maioria da bancada da Câmara se posicionar junto à Executiva Nacional contra a permanência de Maluf no comando em São Paulo.

"Existe uma corrente dentro do partido que defende o afastamento de Maluf para que se tenha um rodízio, a fim de que outros possam assumir a presidência por algum período. Foi uma decisão da maioria dos deputados de São Paulo", afirmou Mussi. Dentro do partido, ele defende o apoio à reeleição do atual governador de São Paulo.

"Trabalho abertamente por uma aliança com Geraldo Alckmin. Com Maluf na presidência ficaria difícil porque ele vem dizendo aos quatro cantos que a candidatura dele é a do Alexandre Padilha. Não se pode tomar uma decisão sozinho. É antidemocrático", considerou o deputado.

Segundo ele, nas negociações para a formação de uma chapa com o PSDB será discutida a possibilidade de o PP indicar o vice-governador ou um nome para disputar o Senado. A vaga de vice, no entanto, também é disputada pelo DEM e PSB.

Procurado pela reportagem, Maluf não quis falar sobre o afastamento da presidência estadual. "Não vou comentar", disse.

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Brasília - Pressionado por integrantes da bancada do Partido Progressista ( PP ) na Câmara, o deputado federal Paulo Maluf (SP) entregou à Executiva Nacional da legenda o pedido de afastamento da presidência estadual. A saída de Maluf foi comunicada por meio de uma carta envida à cúpula nacional do partido na última quarta-feira, 04.

Maluf estava no comando da legenda em São Paulo há cerca de sete anos. A decisão ocorre em meio a um racha entre os deputados federais do partido no Estado. De um lado, uma parte defende a formação de uma aliança com o atual governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na disputa das próximas eleições de 2014. Do outro, Maluf teria sinalizado internamente defender uma candidatura do PT que indicou o nome do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para disputar o pleito.

No lugar de Maluf deve assumir o vice-presidente estadual do PP, deputado federal José Olímpio, que comandará a legenda junto com os deputados Guilherme Mussi e Aline Corrêa.

"Maluf pediu o afastamento e eu como vice-presidente assumi com a responsabilidade de conduzir os encaminhamentos até as eleições", afirmou Olímpio.

Segundo Mussi, a decisão ocorreu após a maioria da bancada da Câmara se posicionar junto à Executiva Nacional contra a permanência de Maluf no comando em São Paulo.

"Existe uma corrente dentro do partido que defende o afastamento de Maluf para que se tenha um rodízio, a fim de que outros possam assumir a presidência por algum período. Foi uma decisão da maioria dos deputados de São Paulo", afirmou Mussi. Dentro do partido, ele defende o apoio à reeleição do atual governador de São Paulo.

"Trabalho abertamente por uma aliança com Geraldo Alckmin. Com Maluf na presidência ficaria difícil porque ele vem dizendo aos quatro cantos que a candidatura dele é a do Alexandre Padilha. Não se pode tomar uma decisão sozinho. É antidemocrático", considerou o deputado.

Segundo ele, nas negociações para a formação de uma chapa com o PSDB será discutida a possibilidade de o PP indicar o vice-governador ou um nome para disputar o Senado. A vaga de vice, no entanto, também é disputada pelo DEM e PSB.

Procurado pela reportagem, Maluf não quis falar sobre o afastamento da presidência estadual. "Não vou comentar", disse.

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