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Em greve há um mês, funcionários da saúde ocupam Alesp

Cerca de 40 grevistas ocuparam a galeria do plenário da Assembleia

Fachada do prédio da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) (FERNANDA KIRMAYR/CONTIGO/Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2013 às 12h01.

São Paulo - Um grupo de trabalhadores estaduais da área da Saúde passou a noite dessa terça-feira, 4, na sede da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), em Moema, zona sul da capital.

Cerca de 40 grevistas ocuparam a galeria do plenário, segundo a Alesp. Às 10h desta quarta, 5, a categoria iniciou uma nova assembleia em frente à Casa. Os trabalhadores - em greve há mais de um mês - reivindicam reposição salarial de 32,2% e aumento no vale refeição para R$ 26,22.

Na terça, representantes do Sindicato dos Trabalhadores Públicos de Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde-SP) foram recebidos pela Comissão de Saúde da Alesp.

A vice-presidente da entidade, Cleunice Oliveira, afirmou durante o encontro que 70% dos profissionais estão em greve e os outros 30% atendem apenas emergências. Segundo a categoria, até o momento, ninguém foi convidado a discutir com o governo a pauta de reivindicações - que inclui ainda igualdade no prêmio de incentivo e maior transparência no uso de verbas do Fundo Estadual de Saúde.

Ainda de acordo com o sindicato, 28 unidades de saúde estariam sendo afetadas pela greve na capital e na Grande São Paulo. Já a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Saúde informou que a paralisação atinge apenas quatro das 203 unidades em todo o Estado e que a pasta mantém um diálogo com o SindSaúde-SP.

A Secretaria determinou corte no ponto dos funcionários em greve, o que pode gerar uma punição de até 50% nos salários. Em nota, disse que "considera inaceitável que os profissionais impeçam pacientes de realizar seus exames e consultas".

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Na terça, representantes do Sindicato dos Trabalhadores Públicos de Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde-SP) foram recebidos pela Comissão de Saúde da Alesp.

A vice-presidente da entidade, Cleunice Oliveira, afirmou durante o encontro que 70% dos profissionais estão em greve e os outros 30% atendem apenas emergências. Segundo a categoria, até o momento, ninguém foi convidado a discutir com o governo a pauta de reivindicações - que inclui ainda igualdade no prêmio de incentivo e maior transparência no uso de verbas do Fundo Estadual de Saúde.

Ainda de acordo com o sindicato, 28 unidades de saúde estariam sendo afetadas pela greve na capital e na Grande São Paulo. Já a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Saúde informou que a paralisação atinge apenas quatro das 203 unidades em todo o Estado e que a pasta mantém um diálogo com o SindSaúde-SP.

A Secretaria determinou corte no ponto dos funcionários em greve, o que pode gerar uma punição de até 50% nos salários. Em nota, disse que "considera inaceitável que os profissionais impeçam pacientes de realizar seus exames e consultas".

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