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Em carta de Natal, Lula pede que militantes não temam os "valentões"

"O ódio pode estar na moda, mas não temam nem se impressionem com essas pessoas posando de valentões", afirmou o petista

. (Lula/Reprodução)

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EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de dezembro de 2018 às 11h38.

Última atualização em 25 de dezembro de 2018 às 11h39.

São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma carta de Natal, na noite de ontem (24), aos militantes da Vigília Lula Livre e pediu que seus apoiadores sigam fortes. "O ódio pode estar na moda, mas não temam nem se impressionem com essas pessoas posando de valentões", afirmou o petista em referência ao governo eleito de Jair Bolsonaro (PSL).

A mensagem foi lida pelo ex-prefeito de São Bernardo do Campo Luiz Marinho (PT), em frente à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde Lula está preso desde abril.

De acordo com o ex-presidente, o tempo "deles" (oposição) vai passar e a verdadeira mensagem de Jesus, "um marceneiro que foi perseguido pelos vendilhões do templo, pelos soldados e pelos promotores dos poderosos", vai continuar a ecoar em cada Natal: uma mensagem de amor, fraternidade e esperança. "A luta por um mundo melhor continua", acrescentou.

Lula lembrou ainda que, neste Natal, ele não poderá estar junto de sua família, filho e netos, mas acredita que não está sozinho. "Estou com vocês da vigília, que têm sido minha família", afirmou na carta. Ele também agradeceu a companhia dos militantes e considerou uma "provação" a escolha feita por seus apoiadores de enfrentar dias de frio e calor no Paraná.

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